sexta-feira, 1 de setembro de 2017

19 ANOS DEPOIS... DA BATALHA DE HOGWARTS | DATA HISTÓRICA PARA OS POTTERHEADS

" A cicatriz não doía a dezenove anos. 
Tudo estava bem. "




E esse foi o desfecho de toda a saga da história de Harry Potter, nos livros e nos filmes, para os fãs que se consideram potterheads. Claro que, são dezenove anos depois da famosa "Batalha de Hogwarts" travada entre Harry Potter e Lord Voldemort


Ao final, os personagens estão na Plataforma 9 3/4 se despedindo dos filhos que irão para o primeiro ano na Escola de Magia & Bruxaria de Hogwarts. A data se tornou histórica e muito aguardada pela legião de fãs que a autora britânica J.K.Rowling (hoje, roteirista e produtora cinematográfica) conquistou com seu trabalho feito na saga: Harry Potter.


Esta é apenas uma singela homagem ao seu trabalho! Parabéns JK Diva Rowling. Sem dúvidas essa capacidade de criar todo esse universo bruxo, e nos envolver nas páginas e nas telas, deve ser louvada para todo o sempre. 


01/09/2017 - Que seja então, não o fim... mas, uma data que fique para sempre em nossos corações apaixonados pela história do menino que sobreviveu. 

#19yearslater #BacktoHogwarts

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

GAME OF THRONES - 7ª TEMPORADA - REVIEW | FOI BOA OU RUIM?

" Só há uma guerra: A grande guerra!
E ela chegou! "




#SPOILERS

GAME OF THRONES
(7ª temporada) 

Basedo em: As Crônicas de Gelo & Fogo

de George R. R. Martin

Gênero: Fantasia/Drama

País: EUA / Classificação: 16 anos

Estréia: 16 de Julho de 2017

Emissora Original: HBO

Criadores: David Benioff, D. B. Weiss

Elenco: Emilia Clarke, Peter Dinklage, 

Kit Harington, Lena Headey, Nikolaj Coster-

Waudau entre outros...

Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã, que apenas assistiu a série e ainda não terminou de ler os livros, mas ainda pretende muito terminar ler... um dia...rsrs obrigado. 



A série que se tornou um fenômeno mundial encerrou mais uma etapa de sua exibição, com o seu sétimo episódio: " The Dragon and the Wolf " finalizou a sétima temporada, que foi a mais curta até o momento, exibindo apenas sete episódios (diferente dos dez tradicionais). O que de fato, gerou uma certa divergência nos roteiros, pois, com um número mais limitado de episódios, houve a necessidade de "correr" com os acontecimentos do decorrer de toda essa temporada. O que deixou para trás aquele tom natural na sequência dos acontecimentos e trouxe um certo dinamismo. No entanto, conseguiu surpreender com novos confrontos, divertir com alguns fan services e também, emocionar com revelações impactantes. 



O inverno enfim chegou! O sétimo ano de Game Of Thrones também, e com ele toda uma série de eventos já prevista desde as primeiras temporadas. Outras, no entanto, desde a anterior... como o gancho da chegada de Daenerys Targaryen, seus dragões e seus exércitos em Westeros, mais precisamente em Pedra do Dragão, mostrada desta vez com toda a sua glória e esplendor de fortaleza; Jon Snow, recém nomeado Rei do Norte, "O Lobo Branco", tem de volta todo o apoio do norte, e agora, também do Ninho da Águia, embora, este último não tanto "confiável". Um dos desafios, no entanto, era unir esses dois pontos importantes na série e colocá-los como aliados na verdadeira guerra contra Os Outros; outro desafio, era equilibrar a luta entre os exércitos de Daenerys (mais seus apoiadores Greyjoys, Tyrells e Dornianos) contra os Lanniters, pois, seria inevitável não notar a incompatibilidade de forças nesse embate. Ou seja, as peças do quebra-cabeças teriam de começar a se ajustar ao momento de conflito na "reta final" em que se encaminha a história na série.



Por conta de tais eventos e uma aceleração na dinâmica dos acontecimentos, a temporada deixou para trás a pegada orgânica e "lenta" com a qual vinha se destacando (com 10 episódios por temporada) desde então: " ninguém está a salvo! Qualquer um pode morrer! O mocinho vira vilão! O vilão se redime e faz coisas boas". Tudo isso deixava à prova que GOT era sim, uma nova etapa, tanto na literatura, quanto nas telas de TV. Mas no que diz respeito ao roteiro, a série caiu na própria armadilha e acabou atropelando coisas que normalmente levariam tempo para se desenvolver, como personagens que foram quase que "cuspidos" novamente no enredo, quando na verdade teriam mais a revelar sobre si e algo mais a contribuir na história. 



Esse tipo de caso, em questão foi concluído bem rápido. Onde pouco se falou ou atribuiu sobre uma trajetória mais concisa até o momento. Diálogos curtos banhados em piadas acabaram por resolver (O serviço de corvos está com as ações em alta, talvez Mark Zuckerberg o compre e coloque como a nova rede social de mensagens). A Escamagris, uma doença contagiosa que assolou Sor Jorah Mormont o transformando em pedra, o obrigou a deixar a cidadela e rumar para as ruínas de Valyria, mas, antes de ir, o procedimento de cura (por mais delicado e doloroso que fosse, achei que tirou certo grau da ameaça) foi descoberto e executado por Sam Tarly, enquanto estava na Cidadela, estudando para ser Meistre; o que posteriormente reintegrou Sor Jorah às forças de Daenerys. Mas tudo isso é entendível como um efeito colateral, onde havia pouco tempo para se desenvolver tais ocorrências, o foco foi tirado do desenvolvimento de certos personagens (já que se encontram na sétima temporada, não se tem mais necessidade de desenvolvê-los ou simplesmente matá-los seria a solução... é um argumento que eu usaria) e direcionado para a resolução da trama. Afinal, Arya já se tornara uma guerreira, Bran já se tornara o Corvo de Três Olhos, Jon agora nomeado Rei do Norte e Sansa se tor... Sansa, sempre a Sansa mesmo! (Zueira...rs) Cada um desses teve seu grau de importância determinado anteriormente e no momento, teriam de ser alocados juntos novamente como uma família. A família STARK, ou o que sobrou dela!



No quesito técnico, não se pode negar que a temporada mostrou mesmo a que veio e esbanjou todo o seu potencial em efeitos especiais (apenas nos dragões, pois, pouco se atribuiu aos lobos... alguém sabe o paradeiro do Fantasma? ¬¬ ) e trouxe uma impecável impressão que fez valer toda a fantasia envolvida. Os efeitos foram sem dúvida surpreendentes: Nos locais ainda não mostrados, nas batalhas em campinas, embates no gelo além da muralha, nos mares, contra exércitos, contra zumbis, os WW cada vez mais mau encarados! Foi um prato bem cheio para os fãs que curtem aquele: DRACARYS!



Mesmo com a leve inconsistência, os furos de roteiro e a redução no número de episódios, bateu o seu recorde de audiência nos EUA com o final da sétima temporada. O que ainda mostra seu grande potencial, afinal, nesta etapa conseguiram se destacar ao encaixar a inteligência estratégica de Cersei, rainha regente e seu relacionamento, cada vez mais conturbado com Jaime (suposto futuro papai); a lealdade de Jon Snow (que não é mais Snow) para com os nortenhos e também com sua nova rainha; e Daenerys se mostrando mais severa com as punições com quem decide não segui-la; tudo isso colocado à prova agora com a veracidade da ameaça dos WW. Uma trégua entre esses poderes pode ser o início para o fim da grande guerra que já chegou. Todas (ou nem todas, acredito na traição de Cersei) as forças reunidas em batalha contra o Rei da Noite, que terminou a temporada mitando com seu "GELARYS" derrubando uma pequena parte da muralha! 



Infelizmente o ocorrido com vazamento de roteiros desta temporada na internet e um episódio sendo exibido de maneira incorreta (algum estagiário com certeza rodou por conta disso!), trouxe uma série de opiniões em questão para todos fãs, que acabaram se colocando uns contra os outros. Isso pesou um pouco na hora de julgar a qualidade de toda a temporada, pois, se alguém já sabia o que iria acontecer... como ficaria surpreso? Ou ainda, onde estaria o elemento surpresa do que poderia ser inédito? 




Muitos caíram na noção de que a série se desvirtuou e/ou perdeu sua essência do início. Outros acreditam que tem que seguir fielmente a literatura onde a série é baseada. Mas e o sexto livro? The Winds of Winter? Até o dia desta postagem, nada sabemos! Então, só resta acreditar que as linhas são apenas paralelas e portanto, não seguirão o mesmo caminho. Até mesmo porque não seria possível adaptar todos os capítulos em cenas. Mas já viram o tamanho que é o livro cinco? A dança dos Dragões... enorme não é?! Sejam sinceros, acreditam que o sexto livro será curto e sem enrolação? Assim como foi a sétima temporada de GOT? ... Foi o que imaginei.



Entre mortos e feridos, poucos se salvaram! Alguns fãs se viram até vingados ao final desta temporada, que foi pra muitos uma nova etapa e para outros uma fanfic daquelas. A tão esperada #Jonerys aconteceu enfim... há os que o digam que foi rápida e artificial, que poderia ter sido um pouco mais desenvolvida; outros dizendo que o pouco tempo já foi o suficiente. Estou com aqueles que acreditam que a série está encaminhando para o seu fim e com poucos episódios para sua conclusão. Logo, não poderia ficar enrolando tanto essa união para depois.



Em minha opinião, deixo claro que gostei muito da temporada e fui surpreendido sim em muitos pontos, mas algo que me preocupou foi a velocidade dos acontecimentos. Isso meio que tirou fatias da fantasia envolvida em toda a trama. Repito que é possível entender o espaço/tempo e tudo o que aconteceu no decorrer da temporada, e ainda que, devido ao número de episódios a série deixou de explorar muito mais do que poderia por conta disso. No fim das contas, foi uma boa temporada!


Classifico a sétima temporada de
GAME OF THRONES
como 3 balõezinhos: Boa!

💬💬💬

Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã, que apenas assistiu a série e ainda não terminou de ler os livros, mas ainda pretende muito terminar ler... um dia...rsrs obrigado.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

HOMEM ARANHA: DE VOLTA AO LAR | REVIEW

" Se você é nada sem o traje... é porque você não merece usá-lo. "


#SPOILERS

HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
(Spider-Man: Homecoming) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 6 de Julho de 2017

Direção: Jon Watts

Roteiro: John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein


Elenco: Tom Holland, Marisa Tomei, Zendaya 

Coleman, Michael Keaton, Laura Harrier... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  


Quando o amigão da vizinhança resolveu aparecer novamente em uma outra franquia, muitos acharam ser um perigo para as telonas do cinema. No entanto, o termo "DE VOLTA AO LAR" deixa claro algo influente nessa nova etapa. Sim. Uma parceria entre a SONY, que atualmente possui os direitos do cabeça de teia e a MARVEL, que vem se consolidando ao longo dos anos, introduzindo os super-heróis em seu universo cinematográfico expandido. Esta parceria mostrou-se uma união saudável entre as duas potências, onde os fãs também podem sair ganhando, e muito.





Tendo nosso Homem-Aranha já sido introduzido com uma aparição em CAPITÃO AMÉRICA - GUERRA CIVIL (2016), esse novo longa consiste agora em mostrar não apenas o lado heroico, mas o lado humano, interior e pessoal de Peter Parker/Tom Holland, que tem de se dividir entre ser o amigão da vizinhança, desenvolver um amor com a garota mais popular da escola (Liz/Laura Harrier) e ainda ser um aluno aplicado. Uma questão de adaptação e constante aprendizado é o que se pode notar durante todo o filme. Afinal, está sendo monitorado de alguma forma pelo seu mentor Tony Stark/Robert Downey Jr (ninguém menos que o HOMEM DE FERRO). 



Ao acrescentar o escalador de paredes no seu time e fornecer um traje mais sofisticado, ele se tornou uma espécie de mentor do jovem aranha. Algumas opiniões se mostram negativas, outras positivas (na qual acabo me incluindo, achei que apareceu até menos do que se esperava) quanto ao tempo que o HOMEM DE FERRO aparece no filme. Razoavelmente na medida. O seu papel (como Herói... rs) é fundamental pra servir de exemplo para Peter seguir um ideal e se tornar o grande herói que é o Homem-Aranha que todos conhecem. Os momentos se mostram muito influentes, pois, sempre tem algum conselho do "Tio" Stark, seja para repreender, seja para elogiar.





O grande desafio em questão é se mostrar importante aos olhos de seu mentor, a ponto de conquistar seu lugar na equipe dos Vingadores. Nada melhor então do que fazer isso sendo o cara que pega os ladrões e bandidos do bairro. No entanto, a coisa muda quando o assunto são vilões que roubam para comprar ou obter armas de tecnologia "Chitauri" alienígena. O aracnídeo logo se vê disposto a enfrentá-los! 




O embate contra o vilão abutre é uma coisa nova para os amantes dos filmes do cabeça de teia. Um dos vilões mais clássicos e que eleva a um novo nível o combate, onde os outros filmes das antigas franquias nunca chegaram. O céu. 




Isso é outro ponto de destaque para o enorme trabalho bem feito com os efeitos especiais. Os combates aéreos, principalmente, como o ponto ápice do filme, deixa o espectador numa tensão tamanha que foi algo jamais sentido (eu fiquei realmente tenso no último combate, aconselho assistir em 3D e outras...).  O traje do Abutre/Michael Keaton é uma roupagem nova e tecnológica, baseada em apetrechos extraterrestres, bem diferente daquela roupa verde comum de pássaro com asas e colarinho felpudo.



Além de mostrar 8 anos atrás, logo após a batalha de Nova Iorque (Vingadores - 2012), existe um motivo específico para se explicar a origem do vilão. Não é simplesmente um cara com asas mecânicas que resolveu botar pra quebrar. Enquanto que por outro lado, temos um uniforme de Homem-Aranha muito bem equipado com tecnologia STARK e diversas novas utilidades incluindo até uma inteligência artificial que serve como navegadora para que Peter Parker possa usar e completar seu treinamento, desbloqueando assim novas funções conforme o seu desempenho.



O trabalho feito por Jon Watts trouxe uma tonalidade nova e diferente dos antigos filmes e reviveu o escalador de paredes que muitos fãs ansiavam ainda assistir nas telonas. O roteiro também se preocupou em ser cuidadoso e não inserir uma origem, ou recontá-la em flashbacks para o herói (que já tinha sido apresentado em GUERRA CIVIL), sendo que isso também é algo mais do que fresco na mente dos fãs. A preocupação em si na verdade foi... fazer um filme despreocupado, o que de fato deu certo e deixou o enredo bem redondo e fechado para mostrar um novo HOMEM-ARANHA.



Toda a trajetória pela qual o herói passa desde momentos de empolgação para ajudar as pessoas á períodos conturbados onde é preciso provar também para si mesmo a capacidade de todo o seu potencial, servem para retratar uma nova personalidade para este novo Homem-Aranha. Além do mais, o jovem ator Tom Holland conseguiu transmitir mesmo uma aparência jovial de um Peter Parker bem tímido, nerd e sempre prestativo, que com certeza irá agradar ao novo público e também ao antigo nas próximas participações que virão.



Assim como todo o elenco tem seu destaque, figuras importantes na história do aracnídeo também fizeram sua aparição como: Flash Thompson e "MJ".  O que deixa uma gama de possibilidades para as continuações dos filmes específicos do super herói mais carismático de todos os tempos. Ressaltando que, assim como outros fãs, fiquei muito contente com esse novo "Cabeça de Teia" e toda sua pegada de adolescente, ora imaturo, ora em desenvolvimento, aprendendo ainda a ser um herói. Seja muito bem vindo DE VOLTA AO LAR!

Classifico o filme
HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  

terça-feira, 27 de junho de 2017

MULHER MARAVILHA - REVIEW | ENFIM, O ACERTO QUE A DC PRECISAVA!

" Eu sou Diana, Princesa de Themyscira, filha de Hippolitya, Rainha das Amazonas. Em nome de tudo o que é bom, sua ira sobre este mundo acabou. "



#SPOILERS

MULHER MARAVILHA
(Wonder Woman) 

País: EUA / Classificação: Livre

Estréia: 1 de Junho de 2017

Direção: Patty Jenkins

Roteiro: Jason Fuchs


Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Connie Nielsen, 

Robin Wright, Danny Huston...

  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  


Quando o universo da DC COMICS nos cinemas correr perigo... já sabe quem chamar? Os ursinhos carinhosos? O Chapolin Colorado? Dona Hermínia? (quase! rs) mas... Não. Chame ELA: Diana Prince... a MULHER MARAVILHA!



Com uma dosagem bem trabalhada entre ação e diversão o filme veio para arrebatar uma legião de fãs dos super heróis dos gibis para as telonas. Sendo mais específico, os fãs mais assíduos da Liga da Justiça e da DC Comics. E é claro que além de épico, o filme vem para quebrar um tabu gigantesco nas histórias de heróis das telas: Um filme solo atual de uma super-heroína clássica! E se tratando de "Wonder Woman" é um caso a se pensar, pois, ela teve somente um seriado de TV na década de 1970 estrelado na época pela atriz Linda Carter, entre várias outras tentativas frustradas de levá-la para as telonas.

Os fãs realmente precisavam deste filme e de todo o conteúdo que o mesmo trouxe!


O longa vem contar a origem da MULHER MARAVILHA/Diana Prince (Gal Gadot) que nasceu e viveu na paradisíaca ilha de Themyscira, lar das Amazonas. Um lugar escondido do mundo exterior pela magia de Zeus como seu último ato de proteção para elas contra seu próprio filho Ares, o Deus da Guerra. No entanto, enquanto crescia, Diana se destacava entre as demais, pois, era filha de Hippolitya, que era a Rainha, por isso então foi treinada para ser a melhor entre todas elas. 



O que talvez não fosse esperado era conhecer Steve Trevor (Chris Pine) que era um espião que acabou invadindo por acidente a ilha. Neste ponto, a trama ganha uma nova trajetória, pois, é encaminhada para o mundo em sua época da Primeira Guerra mundial. Diana descobre a verdade sobre o que existe fora de sua realidade e resolve partir na busca pela sua missão. Derrotar Ares e assim acabar com as guerras e salvar a humanidade. 



Com a  direção de Patty Jenkins, todo o trabalho ficou muito bem fechado e desenvolvido. O filme se mostra feminista, porém, não fica usando disso a todo instante ou em cada cena. Faz jus ao ícone do Feminismo que é a Mulher Maravilha. Cada personagem tem sua construção e seu desenvolvimento muito bem abordado e é impressionante como isso é tão apresentado. Principalmente entre o casal protagonista. Entre vilões e heróis, todos tem o seu destaque e momento de ápice. 

Os efeitos especiais são de perder o fôlego. O ritmo das cenas de ação tem uma fusão de câmera lenta com movimentos acrobáticos que servem para aumentar a concentração e envolvimento na história (aconselha-se assistir nas salas 3D e em todas as outras se possível for).




O tom que torna possível idealizar uma figura feminina como super heroína foi suavizado e otimizado ao mesmo tempo na trajetória de Diana no filme. Seu papel de símbolo de justiça veio a calhar numa época onde mulheres que eram subestimadas e menosprezadas pelos homens já iniciavam a luta por seus direitos. Ponto de destaque.



O cuidado em contar uma história de origem e inseri-la em um universo já estendido foi muito bem realizado. Apesar de não influenciar na história (atual) da formação da Liga da Justiça nos cinemas, o filme consegue fornecer tudo mais que um fã precisa saber e conhecer sobre o que levou a Mulher Maravilha a cruzar o caminho do Superman e do Batman.

Finalmente os estúdios WARNER BROS PICTURES tiveram um ponto positivo e importante a ser considerado na sua sequência de filmes, baseados na história de heróis da DC COMICS , em seu universo expandido da Liga da Justiça. Não que os filmes anteriores fossem ruins ou péssimos (Homem de Aço/2013 - Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça/2016 - Esquadrão Suicida/2016), porém, foram poucos acertos produzidos nesses últimos longas. Por isso, "Wonder Woman" se destaca e faz jus ao filme de uma Figura Feminina clássica da cultura pop. O grande impacto causado como primeiro filme de uma Super Heroína se mostra digno.

Classifico o filme
MULHER MARAVILHA
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -

segunda-feira, 29 de maio de 2017

PIRATAS DO CARIBE: A VINGANÇA DE SALAZAR | REVIEW

" Os Mortos Não Contam Histórias... " 


#SPOILERS

Piratas do Caribe: 
A Vingança de Salazar 

País: EUA / Classificação: 12 anos
Estréia: 25 de Maio de 2017
Direção: Espen Sandberg, Joachim Ronning, Rob Marshall
Roteiro: Jeff Nathanson

Elenco: Jhonny Depp, Kaya Scodelario, Brenton Thwaites, Javier Bardem, Martin Klebba, Geoffrey Rush.

***

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -

Enfim... chegou as telonas  o quinto filme da franquia: Piratas do Caribe, com o título em português de: A Vingança de Salazar. Depois de um hiato de 6 anos, os estúdios DISNEY trouxeram de volta o pirata Jack Sparrow (Jhonny Depp) em uma nova aventura ao lado de um jovem e novo casal protagonista: Carina (Kaya Scodelario) uma jovem astrônoma que marca a presença feminina no elenco; e Henry Turner (Brenton Thwaites) o rebelde filho de Will Turner (Orlando Bloom - que também tem pequenas aparições no início e no fim do longa); que se juntam ao Capitão na busca pelo Tridente de Poseidon, que pode dar ao seu portador o controle dos mares. Cada qual então, tem seu motivo em especial para obter o poder, afim de salvar alguém especial, ou até mesmo, por uma questão de honra, ou ainda, recuperar o nome e o respeito.



O que eles de fato não esperavam era que um vilão fosse despertado das profundezas sombrias. O capitão Salazar (Javier Bardem) retorna com sua tripulação para caçar piratas e obter vingança contra aquele que o venceu e aprisionou anos atrás. Ninguém menos que o próprio "Sparrow". E em sua busca, ele se depara com Barbossa (Geoffrey Rush), outro capitão que, em troca de sobrevivência, pode levá-lo a atingir o seu objetivo. 



O longa traz uma necessidade constante de ficar fazendo referências aos filmes passados por conta de tentar estabelecer um universo coeso. Apesar de não se ajustar a uma linha do tempo clara para o entendimento dos fãs, ele se passa em algum momento do século XVIII. A mitologia abordada e os efeitos são da mesma qualidade que a franquia tem apresentado sempre em todos os trabalhos. Os melhores possíveis! Um sinal de superação interior na consistência dos efeitos de cada filme é percebido, e neste último, não ocorre de maneira diferente, afinal, a marca registrada do filme, que são os efeitos especiais, realmente mostrou a que veio.



No entanto, o roteiro não traz aquele peso, pelo menos, como o abordado nos dois últimos filmes onde uma trama muito maior envolvia a todos, mas sim, um certo tom mais leve, que remete ao público alvo mais "família", que ultimamente a DISNEY tem conquistado com trabalhos feitos como STAR WARS e VINGADORES. E notável que a comédia também tem seu peso de conquista em toda a franquia, inclusive, neste quesito, existe um certo equilíbrio no longa, onde em alguns momentos ela soa de forma áspera e forçada, mas em outros pontos é sutilmente abordada (A cena com a guilhotina é a melhor! Assistam! =D)



A fotografia do filme é simplesmente linda e realmente insere o espectador nos cenários e o encaixa nos mares azuis e no encanto de toda a magia fantástica envolvida na trama. É possível encontrar beleza até embaixo d'água quando a trama alcança o seu ápice, e o que se pode ver é que não pouparam esforços em relação a isso. A preocupação em sempre trazer algo novo e ao mesmo tempo fora da caixa em cada produção, mais uma vez se confirma e mostra que a franquia está sim mais viva do que antes. No entanto, a direção deixa um pouco a desejar quando se trata de amarrar fios soltos de outros filmes, ou até mesmo explicar fatos novos, como a soltura de Salazar e sua tripulação da caverna, que ocorre quando simultaneamente Jack abre mão de sua bússola, que não aponta para o norte... o que já aconteceu em filmes anteriores e nenhuma reação em cadeia foi desencadeada. Uma explicação plausível para este fato recente seria: ele realmente não querer mais a bússola, ou dá-la em troca de uma simples bebida (sinal de desapego).

Outro ponto de atenção para este filme seria mostrar a história de Jack antes mesmo do primeiro filme da franquia. Sem dúvida uma coisa que os fãs mais ávidos iriam gostar muito. Afinal, se trata de conhecer as origens do Capitão "Sparrow". Mas não foi o que aconteceu, e também não foi irritante ao nível de tirar o brilho  de toda a obra. Apenas um ponto em comum na história do pirata, ainda mais jovem, e do vilão, quando ainda era vivo, humano e caçava piratas pelos mares.



A atuação dos novos personagens (jovem casal protagonista) inseridos na história trouxe uma roupagem mais nova para o clima da saga, podendo introduzir até uma continuação. Enquanto que a atuação de Jhonny Depp, pareceu um tanto forçada e cansada em alguns momentos, mas que ainda assim, conseguiu arrancar boas risadas dos espectadores e incorporar o personagem; a atuação de Javier  é muito boa e causa impacto como o vilão em si, o fato de ter sido um caçador de piratas no passado e ser vencido por um garoto o deixou mais do que enfurecido... mas ainda não se compara ao Davy Jones de Bill Nighy, que foi Capitão do Holandês Voador nos filmes: O Baú da Morte e No Fim do Mundo ; já Geoffrey Rush consegue trazer um tom mais diferente ao capitão "Barbossa", já que o mesmo se encontra em estado de redenção e que tem um final dramático no filme. 



Um ponto interessante a ser notado com atenção é referente ao elenco feminino que recaiu quase todo sobre Kaya Scodelario e uma minúscula participação de Elizabeth Swann Turner (Keira Knightley) no final; o que gerou certa indignação por parte de alguns fãs, sem mencionar as falas com certo tom machista em algumas cenas, principalmente na presença da personagem Carina; espero acreditar que os comentários estavam lá apenas por causa do contexto histórico da época em que se vivia...

No mais, o filme consegue sim conquistar os fãs e deixar sua marca na saga e ainda ser lembrado como um digno da franquia Piratas do Caribe. Particularmente, achei melhor que o Navegando em Águas Misteriosas. Espero que, com a cena pós-crédito que ficou em aberto, eles possam dar prosseguimento a saga com novas aventuras.


Classifico o filme
PIRATAS DO CARIBE - A VINGANÇA DE SALAZAR
como 4 balõezinhos: Muito Bom!
💬💬💬💬

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -