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segunda-feira, 29 de maio de 2017

PIRATAS DO CARIBE: A VINGANÇA DE SALAZAR | REVIEW

" Os Mortos Não Contam Histórias... " 


#SPOILERS

Piratas do Caribe: 
A Vingança de Salazar 

País: EUA / Classificação: 12 anos
Estréia: 25 de Maio de 2017
Direção: Espen Sandberg, Joachim Ronning, Rob Marshall
Roteiro: Jeff Nathanson

Elenco: Jhonny Depp, Kaya Scodelario, Brenton Thwaites, Javier Bardem, Martin Klebba, Geoffrey Rush.

***

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -

Enfim... chegou as telonas  o quinto filme da franquia: Piratas do Caribe, com o título em português de: A Vingança de Salazar. Depois de um hiato de 6 anos, os estúdios DISNEY trouxeram de volta o pirata Jack Sparrow (Jhonny Depp) em uma nova aventura ao lado de um jovem e novo casal protagonista: Carina (Kaya Scodelario) uma jovem astrônoma que marca a presença feminina no elenco; e Henry Turner (Brenton Thwaites) o rebelde filho de Will Turner (Orlando Bloom - que também tem pequenas aparições no início e no fim do longa); que se juntam ao Capitão na busca pelo Tridente de Poseidon, que pode dar ao seu portador o controle dos mares. Cada qual então, tem seu motivo em especial para obter o poder, afim de salvar alguém especial, ou até mesmo, por uma questão de honra, ou ainda, recuperar o nome e o respeito.



O que eles de fato não esperavam era que um vilão fosse despertado das profundezas sombrias. O capitão Salazar (Javier Bardem) retorna com sua tripulação para caçar piratas e obter vingança contra aquele que o venceu e aprisionou anos atrás. Ninguém menos que o próprio "Sparrow". E em sua busca, ele se depara com Barbossa (Geoffrey Rush), outro capitão que, em troca de sobrevivência, pode levá-lo a atingir o seu objetivo. 



O longa traz uma necessidade constante de ficar fazendo referências aos filmes passados por conta de tentar estabelecer um universo coeso. Apesar de não se ajustar a uma linha do tempo clara para o entendimento dos fãs, ele se passa em algum momento do século XVIII. A mitologia abordada e os efeitos são da mesma qualidade que a franquia tem apresentado sempre em todos os trabalhos. Os melhores possíveis! Um sinal de superação interior na consistência dos efeitos de cada filme é percebido, e neste último, não ocorre de maneira diferente, afinal, a marca registrada do filme, que são os efeitos especiais, realmente mostrou a que veio.



No entanto, o roteiro não traz aquele peso, pelo menos, como o abordado nos dois últimos filmes onde uma trama muito maior envolvia a todos, mas sim, um certo tom mais leve, que remete ao público alvo mais "família", que ultimamente a DISNEY tem conquistado com trabalhos feitos como STAR WARS e VINGADORES. E notável que a comédia também tem seu peso de conquista em toda a franquia, inclusive, neste quesito, existe um certo equilíbrio no longa, onde em alguns momentos ela soa de forma áspera e forçada, mas em outros pontos é sutilmente abordada (A cena com a guilhotina é a melhor! Assistam! =D)



A fotografia do filme é simplesmente linda e realmente insere o espectador nos cenários e o encaixa nos mares azuis e no encanto de toda a magia fantástica envolvida na trama. É possível encontrar beleza até embaixo d'água quando a trama alcança o seu ápice, e o que se pode ver é que não pouparam esforços em relação a isso. A preocupação em sempre trazer algo novo e ao mesmo tempo fora da caixa em cada produção, mais uma vez se confirma e mostra que a franquia está sim mais viva do que antes. No entanto, a direção deixa um pouco a desejar quando se trata de amarrar fios soltos de outros filmes, ou até mesmo explicar fatos novos, como a soltura de Salazar e sua tripulação da caverna, que ocorre quando simultaneamente Jack abre mão de sua bússola, que não aponta para o norte... o que já aconteceu em filmes anteriores e nenhuma reação em cadeia foi desencadeada. Uma explicação plausível para este fato recente seria: ele realmente não querer mais a bússola, ou dá-la em troca de uma simples bebida (sinal de desapego).

Outro ponto de atenção para este filme seria mostrar a história de Jack antes mesmo do primeiro filme da franquia. Sem dúvida uma coisa que os fãs mais ávidos iriam gostar muito. Afinal, se trata de conhecer as origens do Capitão "Sparrow". Mas não foi o que aconteceu, e também não foi irritante ao nível de tirar o brilho  de toda a obra. Apenas um ponto em comum na história do pirata, ainda mais jovem, e do vilão, quando ainda era vivo, humano e caçava piratas pelos mares.



A atuação dos novos personagens (jovem casal protagonista) inseridos na história trouxe uma roupagem mais nova para o clima da saga, podendo introduzir até uma continuação. Enquanto que a atuação de Jhonny Depp, pareceu um tanto forçada e cansada em alguns momentos, mas que ainda assim, conseguiu arrancar boas risadas dos espectadores e incorporar o personagem; a atuação de Javier  é muito boa e causa impacto como o vilão em si, o fato de ter sido um caçador de piratas no passado e ser vencido por um garoto o deixou mais do que enfurecido... mas ainda não se compara ao Davy Jones de Bill Nighy, que foi Capitão do Holandês Voador nos filmes: O Baú da Morte e No Fim do Mundo ; já Geoffrey Rush consegue trazer um tom mais diferente ao capitão "Barbossa", já que o mesmo se encontra em estado de redenção e que tem um final dramático no filme. 



Um ponto interessante a ser notado com atenção é referente ao elenco feminino que recaiu quase todo sobre Kaya Scodelario e uma minúscula participação de Elizabeth Swann Turner (Keira Knightley) no final; o que gerou certa indignação por parte de alguns fãs, sem mencionar as falas com certo tom machista em algumas cenas, principalmente na presença da personagem Carina; espero acreditar que os comentários estavam lá apenas por causa do contexto histórico da época em que se vivia...

No mais, o filme consegue sim conquistar os fãs e deixar sua marca na saga e ainda ser lembrado como um digno da franquia Piratas do Caribe. Particularmente, achei melhor que o Navegando em Águas Misteriosas. Espero que, com a cena pós-crédito que ficou em aberto, eles possam dar prosseguimento a saga com novas aventuras.


Classifico o filme
PIRATAS DO CARIBE - A VINGANÇA DE SALAZAR
como 4 balõezinhos: Muito Bom!
💬💬💬💬

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -

domingo, 2 de abril de 2017

PRIMEIRAS IMPRESSÕES: LACRYMOSA - JULIANA DAGLIO


SINOPSE:


O nome dela não é Valery Green. Também não nasceu no Kansas, e sua família toda não morreu num acidente de carro onde ela foi a única sobrevivente. Nascida num mundo de trevas e segredos apocalípticos, a garota feita de mentiras luta dia após dia para ter uma vida longe de sua verdadeira identidade e de seu dom misterioso, o qual ela julga como uma maldição. 
Por cinco anos, ela conseguiu. Escondida na pacata Darkville, tornou-se uma respeitada Detetive, conhecida por sua frieza e eficácia no trabalho. Seu companheiro Axel parece ter orgulho de trabalharem juntos, até ficar frente a frente ao que encontraram na busca daquela noite - um demônio dentro de uma garotinha.
Para ajudar a pequena Anastacia, Valery terá que colocar em risco o trabalho na polícia e seu relacionamento com Axel, recorrendo à ajuda do Padre Henry Chastain, um velho conhecido. Desenterrando um passado cheio de exorcismos, perseguições e batalhas contra demônios, esse reencontro não promete ser feito de abraços e boas-vindas. Chas, como ela o chama, é conhecido como o maior Exorcista vivo - a Espada de Sal do Vaticano, e é sua única esperança de lutar contra o novo inimigo, mas também representa o ponto fraco de si mesma e o acesso a um passado doloroso que pode despertar seus próprios demônios interiores.

***

Recentemente o PAPO NERD recebeu da autora JULIANA DAGLIO, as primeiras páginas de LACRYMOSA, para o projeto de primeiras impressões. Para quem ainda não conhece os trabalhos da Juliana, ela é autora de "Uma Canção para a Libélula", volumes Um e Dois, e da saga "O Lago Negro", com os livros: Um - O Lago Negro (o qual estou lendo e amando!); Dois - Submersão; Três - Profundezas Sombrias. Com a pouca experiência que tive com a escrita da autora, percebi logo que não poderia ficar de fora deste projeto e ler em primeira mão LACRYMOSA.


Esse trabalho vem mostrar um novo lado da autora. Uma nova abordagem e um novo campo de atuação. No quesito talento, enxergo isso como muito bem visto, tal qual o acervo com que a autora consegue explorar em cada nova obra. Confesso que os gêneros como Terror ou Fantasia Dark até então não eram os meus preferidos para uma leitura, mas como disse: até então não eram...


Posso afirmar que adorei ler estas primeiras páginas e conhecer o início desta nova história que a Ju Daglio apresenta. Com tamanha sutileza ela consegue dosar elementos como mistério, suspense e terror de forma muito equilibrada. É surpreendente isso tudo reunido em uma trama que envolverá crenças e misticismo. 

Neste livro seremos apresentados a uma narrativa de Valery Green. Uma respeitada detetive de Darkville, porém, durona, fria e insensível, que se depara com um caso muito diferente do normal e descobre ser algo que poderá trazer á tona figuras do seu passado obscuro. O ponto de vista de alguém,  até então, denominado: Ele, é outra parte que irá compor o enredo, mostrando o ponto de vista de um padre. Em ambos os lados, a autora consegue trabalhar já em poucas páginas, uma tensão psicológica que é característica da personalidade de cada um dos personagens principais.  


É impressionante a abordagem direta que a Ju Daglio consegue ressaltar sobre o bem e o mal em poucas linhas. Sua escrita consegue deslizar entre suavidade e meticulosidade como se fosse poesia. A explicação para o fato de que o mal nem sempre está TOTALMENTE ligado à culpa do diabo e aos pecados, ou seja, mostra que o ser humano em si, tem sua parcela de culpa também creditada na situação. Falando claramente, o mal da humanidade é responsável por boa parte de como as coisas estão hoje em dia.   

Acredito que será uma obra que vai arrebatar muitos leitores e fãs do gênero. Afinal, a autora é psicóloga e sabe como associar uma boa história ao que um leitor pode esperar dela, além de, claro, conseguir mostrar nas entrelinhas um misto de inspiração do que conhecemos de outras mídias. Como fã do gênero Rock e uma "Hunter" assumida (ela tem todo o meu respeito também por isso), a Menina Libélula sabe explorar muito bem as cartas que possui nas mangas. É com certeza um talento admirável que possui. Eu espero muito ansioso para ver logo o que mais ela trará pra me cativar ainda mais nas próximas páginas de LACRYMOSA! 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Homenagem a Glenn

A morte de Glenn no 1º episódio da 7ª temporada de The Walking Dead causou muita comoção entre os fãs, como é possível ver em vários vídeos espalhados pela internet com as reações dos mesmos. O choque não foi somente pela morte, pois como o criador da franquia já afirmou na rede "ninguém está livre da morte" nesse mundo pós-apocalíptico, mas pela forma como aconteceu, tendo a cabeça esmagada por Lucille, o taco de beisebol de Negan e em uma circunstância desesperadora e de muito sofrimento psicológico e emocional.

Por conta disso destacamos aqui no site do PAPO NERD sete vídeos musicais feitos por fãs em homenagem a esse querido personagem que marcou o universo de The Walking Dead e que com certeza já deixou saudade.

Assista abaixo os vídeos e clique nos links para conhecer os canais.






















Gostou dos vídeos? Qual Rap deixou você mais emocionado?
Comenta aí o que você achou!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

As quase mortes de Glenn

*** POSSÍVEIS SPOILERS! CUIDADO! ***

Várias vezes durante as seis temporadas da série The Walking Dead, nosso querido coreano Glenn passou por situações em que quase passou dessa para pior. 

Sendo um dos personagens mais queridos do programa, devido ao seu bom senso e comportamento ético e moral, as situações que tornavam eminente a sua morte eram sempre acompanhadas de muito sofrimento por parte dos fãs, o que é justificável, pois o drama é ambientado em mundo pós-apocalíptico, onde a sociedade organizada já não existe, não há governo, exército, justiça. Cada um faz o que quer, conforme a necessidade, a lei do mais forte é o que vigora. 

Durante toda a trajetória do personagem, várias foram as situações em que vimos Glenn quase morrer, ora pelo ataque dos walkers, ora pelo ataque de outros grupos sobreviventes, ora pelo desespero de algum companheiro, ou se colocando em risco para ajudar seu próprio grupo.

Por tudo isso foi sofrido para os fãs verem a sua partida no 1º episódio da 7ª temporada que foi ao ar dia 23 de outubro, tendo a cabeça esmagada por Lucille, o taco de beisebol do vilão Negan que sem piedade matou um dos personagens da série que mais vai deixar saudade.

Assista no vídeo abaixo as dez vezes que Glenn quase morreu.






E então você também vai sentir saudade de Glenn?
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