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quinta-feira, 4 de maio de 2023

POR QUE O STAR WARS DAY É CELEBRADO NO DIA 4 DE MAIO? | MAY THE 4TH BE WITH YOU


O dia 4 de maio pode parecer apenas mais um dia comum na vida de qualquer pessoa, porém, não se você é fã da saga STAR WARS. A franquia, criada por George Lucas, chegou aos cinemas em 1977, mas já virou boneco, desenho animado, livros, quadrinhos, jogos eletrônicos e, enfim, quase uma doutrina religiosa entre os seus adeptos.

A vivência desse mundo de STAR WARS (Guerra nas Estrelas) é tão intensa que os fãs celebram o dia 4 de maio como uma espécie de feriado não oficial. O dia é marcado por inúmeras celebrações e se você tem perfis em redes sociais, com certeza já viu algum amigo comemorando o STAR WARS DAY (Dia de Star Wars).

E por que 4 de maio?

Uma das citações mais famosas que existe na franquia, que se repete em vários filmes, é “Que a Força esteja com você”. Em inglês, idioma original da obra de George Lucas, a citação fica assim: “May the Force be with you”. Então, era muito comum que os fãs da saga fizessem um trocadilho com esta frase, dizendo “May the Fourth be with you" — que traduzindo seria: Que o 4 de maio esteja com você.

Apesar da tradução para o português tirar o sentido da frase, é claro que os fãs brasileiros de Star Wars não deixariam de celebrar esta data que surgiu entre os adeptos de Chewbacca, Obi-Wan Kenobi, Han Solo, Luke Skywalker, Princesa Leia e Darth Vader. Oficialmente, a primeira celebração do 4 de maio como Star Wars Day aconteceu em 2011, por conta de um encontro que foi organizado pelos fãs da cidade de Toronto, no Canadá. E não é que a moda pegou? Desde então, isso vem se repetindo a cada ano.

O apelo da data se tornou tão grande que a própria Lucasfilm — e, agora, a Disney, atual detentora dos direitos sobre a franquia — possui um hotsite especial em sua página apenas com material relacionado ao Dia de Star Wars. Vídeos, fotos e textos ensinam a celebrar essa data, seja com a comida ideal ou a roupa certa. Assim, desde 2013, a Disney realiza toda uma série de atividades especiais em seus parques temáticos durante o Star Wars Day.
Sendo assim, que a Força esteja com você 
em mais um 4 de maio

sábado, 16 de dezembro de 2017

STAR WARS - EPISÓDIO VIII - OS ÚLTIMOS JEDI | REVIEW - A CEREJA DO BOLO DE 2017!

" Algo... sempre esteve dentro de mim.
E agora despertou.
E eu preciso de ajuda. "




#SPOILERS

STAR WARS - VIII: THE LAST JEDI
(EPISÓDIO 8 - Os Últimos Jedi) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 14 de Dezembro de 2017

Direção: Rian Johnson

Roteiro: Rian Johnson

Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Oscar Isaac,

Mark Hamill, Domhnall Gleeson, John Boyega... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  

Com uma fuga deveras da trivialidade, o destemido episódio VIII abre uma gama de possibilidades para o futuro na galáxia tão, tão distante de STAR WARS


Geralmente, o segundo filme de uma trilogia é um ponto em que o foco se remete ao desenvolvimento de tudo (ou quase tudo). Sendo assim, o que se poderia esperar de "OS ÚLTIMOS JEDI" é: no mínimo, um trabalho rico em detalhes; seja relacionado a trama em si, ou então, mais voltado para os personagens. 


No entanto, ele foi mais além, ousou explorar novas abordagens e deixou cair por terra, alguns clichês já antigos da franquia, conseguindo fazer isso muito bem, sem desrespeitar ou ferir os preceitos estabelecidos no universo de SW desde 1977 com George Lucas. Com identidade própria e um tom bem mais diferente de O DESPERTAR DA FORÇA - 2015, a história continua e responde alguns fios soltos deixados no episódio VII, apresentando novos rostos e personagens, ao mesmo tempo em que abre outras perguntas para o IX.



A direção e roteiro de Rian Johnson trazem uma singularidade para obra que denota uma necessidade de emocionar os fãs mais antigos e ao mesmo tempo, conquistar uma legião de novos fãs. Realmente faz jus ao nome "GUERRA NAS ESTRELAS", pois, durante todo o filme isso é abordado; seja no espaço (primeira cena é simplesmente extasiante), nas batalhas em solo, com soldados entrincheirados se preparando para combate. É impressionante como consegue fazer tudo isso e ainda manter a característica padrão de ação, aventura e comédia, (algo que já é enraizado na franquia cinematográfica) conseguindo equilibrar com maestria as referências aos episódios antigos e dando personalidade própria para o episódio VIII.


Depois do golpe sofrido em O DESPERTAR DA FORÇA, a Primeira Ordem se ergue para eliminar os remanescentes da Aliança Rebelde; A General Leia Organa (saudosa Carrie Fischer) coloca toda a Tropa Rebelde em retirada, enquanto o piloto Poe Dameron  (Oscar Isaac) tem uma missão de proteção importante no espaço. Na sequência, a trama segue com Rey (Daisy Ridley) já no planeta Ahch-To, lar dos famosos e fofíneos "Porgs", local onde fica  o primeiro Templo Jedi, e onde Luke Skywalker se encontrava exilado; Rey está em busca de entender o poder "despertado" nela recentemente e um possível treinamento com o Mestre Skywalker, esperando ainda, sua reintegração na força rebelde. Em outro ponto temos Kylo Ren, desta vez mais preparado para seguir as ordens do Líder Supremo Snoke e atacar com tudo que possui. No meio disso tudo, temos 152 minutos distribuídos de forma emocionante. Não que o filme inteiro seja tenso, mas como fã assíduo que me considero, quase não pisquei durante o filme (rsrs). 


Os efeitos especiais são um ponto alto de tirar o fôlego. Muitos combates, explosões, naves espaciais, lutas, criaturas, já falei naves especiais? Cada cena é bem convidativa, impactante,  fazendo com que o espectador seja parte de tudo. A trilha sonora de John Willians colabora e muito dando um ritmo de aventura pro filme. A fotografia é simplesmente linda. Os tons em cada ambiente são assentados de forma muito particular e minuciosamente articulada: a beleza paradisíaca da ilha, as batalhas espaciais, os tons leves de rubro e negro exalam mistério quando se apresentam nos combates; considero o ponto ápice quando somos apresentados ao sistema Crait, onde a tropa se refugia para a última batalha do filme.



Uma ligação é estabelecida entre Rey e Kylo Ren. Através da Força, os dois entram em contato como uma forma de "Skype" e por conta disso, acabam se colocando um no lugar do outro, o que possibilita cada um achar que conseguirá converter o outro à sua causa. Isso torna o enredo um tanto imprevisível  durante o decorrer do filme, e também o responsável pelas grandes "viradas de mesa". Os conceitos de bem e mal são colocados em xeque neste episódio: os Jedi e os Sith, os dois lados de uma moeda podem estar chegando a um nível de evolução do uso da Força.



Um ponto que considerei menos aproveitado foi relacionado ao uso de alguns personagens e a introdução de outros. Não tirou o brilho do filme em si, porém, não explicou de forma compreensível (pelo menos para mim) o papel e a importância na trama toda. Achei que Finn (John Boyega) estaria mais ligado com a trama principal (talvez um Jedi? Usar a Força?); esperava saber mais sobre quem é o Líder Supremo Snoke; assim como, gostaria de ver mais sobre a Capitã Phasma (Gwendoline Christie). Masssss... isso é algo que a própria franquia deve ter (preparado ou planejado) para ser abordado no universo expandido em livros ou séries, ou ainda, quem sabe no episódio IX.



Por outro lado foi muito bom perceber o carinho e a homenagem a eterna General (Princesa) Leia Organa (Carrie Fischer) que teve seu papel praticamente inalterado no longa. O destaque dado para Poe Dameron (Oscar Isaac) que poderá desempenhar um papel importante no próximo filme. Bom também, rever  personagens antigos (Mestre Yoda de "boneco" foi uma surpresa muito grande!) e até mesmo perceber que Luke (Mark Hamill) mandou muito bem e chegou ao ápice de sua sintonia com a Força, apesar de não explorar demais o treinamento de Rey e achar que os Jedi devem de fato acabar, ele soube direcioná-la de algum modo. Assim como a crush Rey (Daisy Ridley), que esteve simplesmente deslumbrante neste filme e Kylo Ren (Adam Driver) passou a imagem de um vilão maior, poderoso e mais imponente.       


O EPISÓDIO VIII da saga trouxe muita alegria, surpresa e emoção. Não é o filme perfeito, mas me agradou muito. Assim  como tivemos outras grandes produções cinematográficas no decorrer deste ano, OS ÚLTIMOS JEDI veio para ser a "cereja"  do bolo de 2017, fechando com chave de ouro, ou como dizem por aí: "Lacrando". Gostei muito e fiquei ainda mais ansioso para as próximas produções. Obrigado por ler até aqui e QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ! STAR WARS is life!!!

Classifico o filme
STAR WARS: OS ÚLTIMOS JEDI
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica é apenas a minha opinião, e que foi feita pela perspectiva de um Fã  

sexta-feira, 28 de julho de 2017

HOMEM ARANHA: DE VOLTA AO LAR | REVIEW

" Se você é nada sem o traje... é porque você não merece usá-lo. "


#SPOILERS

HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
(Spider-Man: Homecoming) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 6 de Julho de 2017

Direção: Jon Watts

Roteiro: John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein


Elenco: Tom Holland, Marisa Tomei, Zendaya 

Coleman, Michael Keaton, Laura Harrier... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  


Quando o amigão da vizinhança resolveu aparecer novamente em uma outra franquia, muitos acharam ser um perigo para as telonas do cinema. No entanto, o termo "DE VOLTA AO LAR" deixa claro algo influente nessa nova etapa. Sim. Uma parceria entre a SONY, que atualmente possui os direitos do cabeça de teia e a MARVEL, que vem se consolidando ao longo dos anos, introduzindo os super-heróis em seu universo cinematográfico expandido. Esta parceria mostrou-se uma união saudável entre as duas potências, onde os fãs também podem sair ganhando, e muito.





Tendo nosso Homem-Aranha já sido introduzido com uma aparição em CAPITÃO AMÉRICA - GUERRA CIVIL (2016), esse novo longa consiste agora em mostrar não apenas o lado heroico, mas o lado humano, interior e pessoal de Peter Parker/Tom Holland, que tem de se dividir entre ser o amigão da vizinhança, desenvolver um amor com a garota mais popular da escola (Liz/Laura Harrier) e ainda ser um aluno aplicado. Uma questão de adaptação e constante aprendizado é o que se pode notar durante todo o filme. Afinal, está sendo monitorado de alguma forma pelo seu mentor Tony Stark/Robert Downey Jr (ninguém menos que o HOMEM DE FERRO). 



Ao acrescentar o escalador de paredes no seu time e fornecer um traje mais sofisticado, ele se tornou uma espécie de mentor do jovem aranha. Algumas opiniões se mostram negativas, outras positivas (na qual acabo me incluindo, achei que apareceu até menos do que se esperava) quanto ao tempo que o HOMEM DE FERRO aparece no filme. Razoavelmente na medida. O seu papel (como Herói... rs) é fundamental pra servir de exemplo para Peter seguir um ideal e se tornar o grande herói que é o Homem-Aranha que todos conhecem. Os momentos se mostram muito influentes, pois, sempre tem algum conselho do "Tio" Stark, seja para repreender, seja para elogiar.





O grande desafio em questão é se mostrar importante aos olhos de seu mentor, a ponto de conquistar seu lugar na equipe dos Vingadores. Nada melhor então do que fazer isso sendo o cara que pega os ladrões e bandidos do bairro. No entanto, a coisa muda quando o assunto são vilões que roubam para comprar ou obter armas de tecnologia "Chitauri" alienígena. O aracnídeo logo se vê disposto a enfrentá-los! 




O embate contra o vilão abutre é uma coisa nova para os amantes dos filmes do cabeça de teia. Um dos vilões mais clássicos e que eleva a um novo nível o combate, onde os outros filmes das antigas franquias nunca chegaram. O céu. 




Isso é outro ponto de destaque para o enorme trabalho bem feito com os efeitos especiais. Os combates aéreos, principalmente, como o ponto ápice do filme, deixa o espectador numa tensão tamanha que foi algo jamais sentido (eu fiquei realmente tenso no último combate, aconselho assistir em 3D e outras...).  O traje do Abutre/Michael Keaton é uma roupagem nova e tecnológica, baseada em apetrechos extraterrestres, bem diferente daquela roupa verde comum de pássaro com asas e colarinho felpudo.



Além de mostrar 8 anos atrás, logo após a batalha de Nova Iorque (Vingadores - 2012), existe um motivo específico para se explicar a origem do vilão. Não é simplesmente um cara com asas mecânicas que resolveu botar pra quebrar. Enquanto que por outro lado, temos um uniforme de Homem-Aranha muito bem equipado com tecnologia STARK e diversas novas utilidades incluindo até uma inteligência artificial que serve como navegadora para que Peter Parker possa usar e completar seu treinamento, desbloqueando assim novas funções conforme o seu desempenho.



O trabalho feito por Jon Watts trouxe uma tonalidade nova e diferente dos antigos filmes e reviveu o escalador de paredes que muitos fãs ansiavam ainda assistir nas telonas. O roteiro também se preocupou em ser cuidadoso e não inserir uma origem, ou recontá-la em flashbacks para o herói (que já tinha sido apresentado em GUERRA CIVIL), sendo que isso também é algo mais do que fresco na mente dos fãs. A preocupação em si na verdade foi... fazer um filme despreocupado, o que de fato deu certo e deixou o enredo bem redondo e fechado para mostrar um novo HOMEM-ARANHA.



Toda a trajetória pela qual o herói passa desde momentos de empolgação para ajudar as pessoas á períodos conturbados onde é preciso provar também para si mesmo a capacidade de todo o seu potencial, servem para retratar uma nova personalidade para este novo Homem-Aranha. Além do mais, o jovem ator Tom Holland conseguiu transmitir mesmo uma aparência jovial de um Peter Parker bem tímido, nerd e sempre prestativo, que com certeza irá agradar ao novo público e também ao antigo nas próximas participações que virão.



Assim como todo o elenco tem seu destaque, figuras importantes na história do aracnídeo também fizeram sua aparição como: Flash Thompson e "MJ".  O que deixa uma gama de possibilidades para as continuações dos filmes específicos do super herói mais carismático de todos os tempos. Ressaltando que, assim como outros fãs, fiquei muito contente com esse novo "Cabeça de Teia" e toda sua pegada de adolescente, ora imaturo, ora em desenvolvimento, aprendendo ainda a ser um herói. Seja muito bem vindo DE VOLTA AO LAR!

Classifico o filme
HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  

segunda-feira, 29 de maio de 2017

PIRATAS DO CARIBE: A VINGANÇA DE SALAZAR | REVIEW

" Os Mortos Não Contam Histórias... " 


#SPOILERS

Piratas do Caribe: 
A Vingança de Salazar 

País: EUA / Classificação: 12 anos
Estréia: 25 de Maio de 2017
Direção: Espen Sandberg, Joachim Ronning, Rob Marshall
Roteiro: Jeff Nathanson

Elenco: Jhonny Depp, Kaya Scodelario, Brenton Thwaites, Javier Bardem, Martin Klebba, Geoffrey Rush.

***

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -

Enfim... chegou as telonas  o quinto filme da franquia: Piratas do Caribe, com o título em português de: A Vingança de Salazar. Depois de um hiato de 6 anos, os estúdios DISNEY trouxeram de volta o pirata Jack Sparrow (Jhonny Depp) em uma nova aventura ao lado de um jovem e novo casal protagonista: Carina (Kaya Scodelario) uma jovem astrônoma que marca a presença feminina no elenco; e Henry Turner (Brenton Thwaites) o rebelde filho de Will Turner (Orlando Bloom - que também tem pequenas aparições no início e no fim do longa); que se juntam ao Capitão na busca pelo Tridente de Poseidon, que pode dar ao seu portador o controle dos mares. Cada qual então, tem seu motivo em especial para obter o poder, afim de salvar alguém especial, ou até mesmo, por uma questão de honra, ou ainda, recuperar o nome e o respeito.



O que eles de fato não esperavam era que um vilão fosse despertado das profundezas sombrias. O capitão Salazar (Javier Bardem) retorna com sua tripulação para caçar piratas e obter vingança contra aquele que o venceu e aprisionou anos atrás. Ninguém menos que o próprio "Sparrow". E em sua busca, ele se depara com Barbossa (Geoffrey Rush), outro capitão que, em troca de sobrevivência, pode levá-lo a atingir o seu objetivo. 



O longa traz uma necessidade constante de ficar fazendo referências aos filmes passados por conta de tentar estabelecer um universo coeso. Apesar de não se ajustar a uma linha do tempo clara para o entendimento dos fãs, ele se passa em algum momento do século XVIII. A mitologia abordada e os efeitos são da mesma qualidade que a franquia tem apresentado sempre em todos os trabalhos. Os melhores possíveis! Um sinal de superação interior na consistência dos efeitos de cada filme é percebido, e neste último, não ocorre de maneira diferente, afinal, a marca registrada do filme, que são os efeitos especiais, realmente mostrou a que veio.



No entanto, o roteiro não traz aquele peso, pelo menos, como o abordado nos dois últimos filmes onde uma trama muito maior envolvia a todos, mas sim, um certo tom mais leve, que remete ao público alvo mais "família", que ultimamente a DISNEY tem conquistado com trabalhos feitos como STAR WARS e VINGADORES. E notável que a comédia também tem seu peso de conquista em toda a franquia, inclusive, neste quesito, existe um certo equilíbrio no longa, onde em alguns momentos ela soa de forma áspera e forçada, mas em outros pontos é sutilmente abordada (A cena com a guilhotina é a melhor! Assistam! =D)



A fotografia do filme é simplesmente linda e realmente insere o espectador nos cenários e o encaixa nos mares azuis e no encanto de toda a magia fantástica envolvida na trama. É possível encontrar beleza até embaixo d'água quando a trama alcança o seu ápice, e o que se pode ver é que não pouparam esforços em relação a isso. A preocupação em sempre trazer algo novo e ao mesmo tempo fora da caixa em cada produção, mais uma vez se confirma e mostra que a franquia está sim mais viva do que antes. No entanto, a direção deixa um pouco a desejar quando se trata de amarrar fios soltos de outros filmes, ou até mesmo explicar fatos novos, como a soltura de Salazar e sua tripulação da caverna, que ocorre quando simultaneamente Jack abre mão de sua bússola, que não aponta para o norte... o que já aconteceu em filmes anteriores e nenhuma reação em cadeia foi desencadeada. Uma explicação plausível para este fato recente seria: ele realmente não querer mais a bússola, ou dá-la em troca de uma simples bebida (sinal de desapego).

Outro ponto de atenção para este filme seria mostrar a história de Jack antes mesmo do primeiro filme da franquia. Sem dúvida uma coisa que os fãs mais ávidos iriam gostar muito. Afinal, se trata de conhecer as origens do Capitão "Sparrow". Mas não foi o que aconteceu, e também não foi irritante ao nível de tirar o brilho  de toda a obra. Apenas um ponto em comum na história do pirata, ainda mais jovem, e do vilão, quando ainda era vivo, humano e caçava piratas pelos mares.



A atuação dos novos personagens (jovem casal protagonista) inseridos na história trouxe uma roupagem mais nova para o clima da saga, podendo introduzir até uma continuação. Enquanto que a atuação de Jhonny Depp, pareceu um tanto forçada e cansada em alguns momentos, mas que ainda assim, conseguiu arrancar boas risadas dos espectadores e incorporar o personagem; a atuação de Javier  é muito boa e causa impacto como o vilão em si, o fato de ter sido um caçador de piratas no passado e ser vencido por um garoto o deixou mais do que enfurecido... mas ainda não se compara ao Davy Jones de Bill Nighy, que foi Capitão do Holandês Voador nos filmes: O Baú da Morte e No Fim do Mundo ; já Geoffrey Rush consegue trazer um tom mais diferente ao capitão "Barbossa", já que o mesmo se encontra em estado de redenção e que tem um final dramático no filme. 



Um ponto interessante a ser notado com atenção é referente ao elenco feminino que recaiu quase todo sobre Kaya Scodelario e uma minúscula participação de Elizabeth Swann Turner (Keira Knightley) no final; o que gerou certa indignação por parte de alguns fãs, sem mencionar as falas com certo tom machista em algumas cenas, principalmente na presença da personagem Carina; espero acreditar que os comentários estavam lá apenas por causa do contexto histórico da época em que se vivia...

No mais, o filme consegue sim conquistar os fãs e deixar sua marca na saga e ainda ser lembrado como um digno da franquia Piratas do Caribe. Particularmente, achei melhor que o Navegando em Águas Misteriosas. Espero que, com a cena pós-crédito que ficou em aberto, eles possam dar prosseguimento a saga com novas aventuras.


Classifico o filme
PIRATAS DO CARIBE - A VINGANÇA DE SALAZAR
como 4 balõezinhos: Muito Bom!
💬💬💬💬

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -