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terça-feira, 12 de março de 2019

REVIEW | CAPITÃ MARVEL

"Mais alto,
Mais longe, 
Mais rápido e mais"


#SEM #SPOILERS

CAPITÃ MARVEL

País: EUA / Classificação: Livre
Estréia: 07 de Março de 2019
Direção: Anna Boden, Ryan Fleck
Roteiro: Geneva Robertson-Dworet, 
Anna Boden, Ryan Fleck
Elenco: Ben Mendelsohn, Brie Larson, Jude Law, 
Samuel L. Jackson, Lashana Lynch, 
Annette Bening... 

 Lembrando que esse review será feito pela perspectiva de um fã...

Fechadinho, filme segue a Fórmula Marvel e sem ousadias, mostrando que a heroína veio para equilibrar de vez o MCU

O filme da Capitã Marvel chegou com tudo e possui a complicada tarefa de dar continuidade ao legado do universo cinematográfico da Marvel. O MCU, como já é conhecido pelos fãs, conta com vários filmes, no entanto, alguns mais bem-sucedidos do que outros, no que diz respeito a termos de bilheteria. E a difícil missão de Carol Danvers agora é salvar o mundo e ser reconhecida como parte importante dos Vingadores, mesmo aparecendo somente agora na trama toda. A verdade é que ela consegue.

O que deveria ser apenas um filme de origem da Capitã Marvel, acabou servindo também de origem para outros personagens, entre eles, Nick Fury (Fury, para os amigos), do Agente Phill Coulson, dos próprios Vingadores e de tudo o que já estamos habituados a ver no MCU. O enredo funciona como uma peça perdida de um quebra-cabeças, onde, simultaneamente, Carol Danvers tenta encaixá-las, de modo que sua vida fique em ordem novamente. O que também se percebe são algumas lacunas sendo preenchidas e as partes de uma engrenagem se encaixando no universo criado pela Marvel no decorrer de todos esses anos.


O filme contém alguns elementos já apresentados em longas anteriores: Trilha sonora marcante, ao estilo de Guardiões da Galáxia, efeitos especiais ao estilo de Doutor Estranho, trailers apresentados ao estilo Vingadores — ressaltando que não dá mesmo pra confiar em tudo o que mostraram nos materiais de divulgação, e os fãs podem sempre esperar por algumas surpresas quando forem assistir nos cinemas.

A origem da Super Heroína não algo espalhafatoso como outras que já acompanhamos anteriormente. Carol Danvers é apenas uma moça simples e muito obstinada, e é isso que acaba levando o filme em si. Ou seja, ela não é uma deusa que já nasceu com superpoderes, ou teve de construir uma super armadura para se salvar em algum momento; Ela é uma humana bastante modesta, que sofreu um acidente envolvendo energia e isso modificou seu organismo lhe dando poderes, mas é a simplicidade nela que se destaca, pois, suas emoções acabam por transparecer pela atuação de Brie Larson, que por sinal, se saiu muito bem no papel.


Capitã Marvel é o primeiro filme solo de uma heroína da Marvel e, assim como aconteceu com Mulher-Maravilha, as garotas de todos os lugares do mundo se sentirão inspiradas pela Carol Danvers. A obra aborda questões como preconceito de forma breve, no entanto efetiva: logo de cara, a pequena Carol pergunta o motivo de não poder fazer as mesmas coisas que o irmão faz. O assunto então não é mais abordado diretamente, mas continua oscilando durante o decorrer do enredo e isso é de fato, essencial para o desfecho.

A personagem principal de início, pode gerar um certo receio, por conta do ritmo e de como os acontecimentos são alocados e descompensados no começo do filme. Porém, a evolução é constante depois que a trama começa a se desenrolar aqui no planeta Terra, onde a personagem aprende cada vez mais com Carol Danvers, do que, com a Heroína em si. Isso é um fator crucial para o ápice do enredo e influencia diretamente na conclusão e no papel da heroína. 

O filme segue a “Fórmula Marvel” e consegue responder algumas perguntas e preencher várias lacunas no deixadas no MCUOs acontecimentos são bem previsíveis de um modo geral, exceto em alguns momentos que são genuinamente cômicos. As cenas envolvendo as batalhas do filme têm as mais variadas proporções. Existe luta no espaço, briga mano a mano, lutas que terminam com apenas um golpe e lutas que acabam antes mesmo de começar — todas ligadas ao entendimento de suas motivações e da amplitude dos poderes de Carol Danvers. Existe porém uma alternância entre os trechos de ação e a própria jornada da heroína na busca por saber quem ela é, esse ritmo do filme oscila um tanto, podendo ser até cansativo ás vezes. Faz jus aos efeitos especiais, que são muito bons, porém, comedidos durante todo o filme; onde poderia ter sido explorado algo á mais, o normal e básico acabou se tornando o usual, e também não é novidade dizer que deixaram o melhor para o final. Parece até um show de fogos com efeitos pirotécnicos!


Um destaque para o efeito especial de rejuvenescimento digital (já utilizado antes para mostrar Tony Stark mais jovem em uma cena de Capitão América: Guerra Civil) que em Capitã Marvel se eleva a outro nível de qualidade e realismo: é bem tranquilo de se esquecer que o ator que interpreta Nick Fury, Samuel L. Jackson, já possui 70 anos. Fury e Danvers possuem uma química singular e conseguem desenvolver uma amizade sincera e cordial, porém, é com outro personagem que a pose de durão de do espião cai por terra… as cenas com Goose, a gatinha.

No que diz respeito aos extras, uma singela homenagem foi feita para o ícone Stan Lee (que morreu em 2018) durante os primeiros segundos do filme, o que foi muito emocionante. A primeira das duas cenas pós-créditos do filme é essencial para todos os fãs do MCU, pois está ligada diretamente com os efeitos de Vingadores: Guerra Infinita, enquanto que a segunda cena funciona apenas como um complemento do próprio filme.

Capitã Marvel é aquele filme básico e fundamental para se entender o desfecho desse primeiro grande arco dos Vingadores, e o seu lançamento premeditado tão próximo da estreia do decisivo Vingadores: Ultimato não poderia ser diferente, pois, depois de assistir o filme solo da heroína, fica mais claro que ela será um destaque importante na batalha contra Thanos.


Apesar de ser uma história de origem da heroína, com sua primeira aparição simples e modesta, ela ainda possui começo, meio e fim (o passado por meio de flashbacks não colou muito bem para mim, mas serviu para explicar os acontecimentos) e a versão superpoderosa de Carol Danvers mostra o início do projeto Vingadores como o conhecemos atualmente. O tabuleiro já está aberto e as peças encaixadas no lugar. A engrenagem do MCU continua girando, e não resta dúvidas de que a Capitã Marvel chegou para ser considerada como o grande “plot twist” da Marvel nos cinemas.


Classifico o filme
CAPITÃ MARVEL
como 4 balõezinhos: Muito Bom!

💬💬💬💬

quinta-feira, 10 de maio de 2018

THANOS: GUERRA INFI... OPS! VINGADORES GUERRA INFINITA (2018) | REVIEW - COM SPOILERS

"-Me diga qual é o nome dele...
-Thanos..."




#COM #SPOILERS

AVENGERS: INFINITY WAR
(VINGADORES: GUERRA INFINITA)

País: EUA / Classificação: 12 Anos
Estréia: 26 de Abril de 2018
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Hemsworth,
Josh Brolin, Chris Evans, Scarlett Johansson,
Karen Gillan, Chris Pratt, Tom Holland, 
entre outros ... 

Lembrando que esse review será feito pela perspectiva de um fã...



Marvel consolida seus dez anos de cinema, 
ousando nesse épico apogeu na Era dos heróis.

Todo caminho que foi trilhado até agora,  desde HOMEM DE FERRO(2008), caminhou direta e indiretamente para esse momento épico nas telonas que é GUERRA INFINITA. No entanto, cabe dizer que, o nome desse filme poderia até ser: THANOS: GUERRA INFINITA. Sim, NERDs and GEEKs. Pois, ele chegou roubando a cena nesse longa e entrando para o topo da galeria dos grandes vilões cinematográficos da MARVEL



Então é hora de colocar aqui as impressões, sobre um dos mais esperados filmes, desde OS VINGADORES (2012) de Joss Whedon, quando o Titã louco THANOS foi apresentado na cena pós-créditos. Depois, levamos em conta todos os 10 anos de cinema construídos nesse universo; com poucos ou quase nenhum engano, os irmãos Anthony e Joe Russo, trazem novamente um filme que beira a excelência. É um digno de não quebrar expectativas, pois, novamente somos surpreendidos com a fórmula Marvel. Ao final, o sentimento que paira é o de querer mais. E com quase três horas de filme e um final pra lá de inesperado, ainda assim, é perfeitamente saudável sair de uma sessão já desejando outra.


A história é bastante cadenciada, com muita ação e um ritmo bem rápido, envolvendo muitos acontecimentos a todo o tempo. No entanto, isso não a torna prejudicial em nada. A Busca de Thanos pelas jóias começa ainda no espaço, passa pela terra (com a missão da Ordem Negra de tomar posse das jóias que estavam na Terra) onde divide os Vingadores e o trabalho de proteção dessas jóias (e também do Visão). Depois segue em duas batalhas  simultâneas (no espaço com um embate direto contra o vilão, e também em Wakanda). O filme é bem amarrado e possui uma velocidade que não se deixa acalmar os ânimos. É notável também a admiração com o produto final que foi apresentado, onde nenhum dos fãs, com suas inúmeras teorias, foi capaz de prever o que aconteceria, mesmo com tudo que foi passado nos trailers e comerciais (merecem o crédito por conseguir manter o sigilo e nos enganar esse tempo todo), ainda assim, foi surpreendente.



Sobre os atores e o tempo de tela, fica evidente que os irmãos russo, com todo investimento e experiência adquirida nessa trajetória marvel, conseguem reger com tamanha eficácia a distribuição entre eles. Porém, alguns não são bem aproveitados em minha opinião (Viúva-Negra, Falcão e acreditem, até o Capitão América, que não teve o peso de responsabilidade que eu esperava). Óbvio que uns ganham mais destaque do que outros, afinal, não teria como ser justo com todos, mas sim, eles estão lá e munidos de suas razões e motivos. De maneira que nos faça sorrir ou chorar. Enfim, Guerra Infinita é um Vingadores que possui suas consequências e sua carga dramática. O desfecho pode abalar o Universo Marvel nos cinemas, modificando-o de uma forma singular para sempre.


E os heróis? São queles que já estamos familiarizados dos momentos anteriores. Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Doutor Estranho,  Homem Aranha, Hulk, Viúva Negra, Senhor das Estrelas, Pantera Negra, entre outros; cada um com sua ponta de destaque. Entretanto, o vilão... esse, consegue roubar as cenas! É notável até um padrão sendo seguido, desde os últimos exemplos em Ragnarok e Pantera Negra. O nível da galeria de vilões vem subindo, e Thanos encabeçou com louvor o topo. Causou o devido impacto de maior vilão da Marvel. Mostrou seus ideais, com os quais não se pode pactuar com seus motivos e suas decisões, no entanto, existe entendimento para alguns pontos de seu raciocínio, tornando-o verossímil. Isso é percebido, pois, o filme aborda parte de seu passado e se aprofunda em seu sentimentalismo. Entretanto, constata-se que sua doutrina de execução é ensandecida e desvairada. E ainda, no que diz respeito ao Thanos, o filme é completo, pois, ele consegue reunir todas as jóias na manopla e estalar os dedos, eliminando assim metade do universo, inclusive alguns heróis.


Vingadores: Guerra Infinita possui começo, meio e fim. Além de ser uma mesclagem entre épico, alegre e dramático, ele inova transformando o que já conhecemos e emociona com ousadia na hora de concluir esta fase marcante na Era dos Heróis. O filme só teve uma cena pós créditos, mas serviu para acalentar os ânimos abalados pelo final dramático. Afinal, apareceu o símbolo da Capitã Marvel, o que nos remete a uma conclusão para toda essa trama somente em Vingadores 4



Sintetizando: é tudo o que se quer e nada do que se espera. A MARVEL comemora seus 10 anos de Universo Cinematográfico bem costurado e desenvolvido em grande estilo e passa a bola para a frente, dando indícios de que todos os heróis, novos e mais antigos, sobrevivem de forma saudável, permeando entre harmonia e desordem. 


Confira no vídeo o Review com SPOILERS!



Classifico o filme
VINGADORES - GUERRA INFINITA
como 4 balõezinhos: Muito Bom!

💬💬💬💬

Lembrando que esse review foi feito pela perspectiva de um fã...

sábado, 28 de abril de 2018

VINGADORES: GUERRA INFINITA | REVIEW - SEM SPOILERS

"Havia uma ideia, de reunir um grupo de 
pessoas extraordinárias. Para ver se poderíamos nos tornar algo mais. Então... quando eles precisassem, nós poderíamos travar as batalhas... que eles jamais conseguiriam."




#SEM #SPOILERS

AVENGERS: INFINITY WAR
(VINGADORES: GUERRA INFINITA)

País: EUA / Classificação: 12 Anos
Estréia: 26 de Abril de 2018
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Hemsworth,
Josh Brolin, Chris Evans, Scarlett Johansson,
Karen Gillan, Chris Pratt, Tom Holland, 
entre outros ... 

Lembrando que esse review será feito pela perspectiva de um fã...

Marvel consolida seus dez anos de cinema, 
ousando nesse épico apogeu na Era dos heróis.


Vale lembrar que o filme VINGADORES: GUERRA INFINITA 
já está em cartaz no CINEMAXX GLÓRIA ITAPERUNA

Sim, ele já está entre nós. Especialmente, nós brasileiros, que muitas das vezes, somos abençoados com as pré-estreias, que chegam antes por aqui. Então é hora de colocar aqui as primeiras impressões, sobre um dos mais esperados filmes, desde OS VINGADORES (2012) de Joss Whedon, quando o Titã louco THANOS foi apresentado na cena pós-créditos. Depois, levamos em conta todos os 10 anos de cinema construídos nesse universo; com poucos ou quase nenhum engano, os irmãos Anthony e Joe Russo, trazem novamente um filme que quase alcança a excelência. É um digno de não quebrar expectativas. Novamente somos surpreendidos da melhor maneira com a fórmula Marvel. Ao final, o sentimento que paira é o de querer mais. E com quase três horas de filme, ainda assim, é perfeitamente saudável sair de uma sessão já desejando outra.


A história é bastante cadenciada, com muita ação e um ritmo bem rápido, envolvendo muitos acontecimentos a todo o tempo. No entanto, isso não a torna prejudicial em nada, não serve para deixar com sentimento de carência ou indignação perante algumas decisões. O filme é bem amarrado e possui uma velocidade que não se deixa acalmar os ânimos. É notável também a admiração com o produto final que foi apresentado, onde nenhum dos fãs, com suas inúmeras teorias, foi capaz de prever o que aconteceria, mesmo com tudo que foi passado nos trailers e comerciais (merecem o crédito por conseguir manter o sigilo e nos enganar esse tempo todo), ainda assim, foi surpreendente.



Sobre os atores e o tempo de tela, fica evidente que os irmãos russo, com todo investimento e experiência adquirida nessa trajetória marvel, conseguem reger com tamanha eficácia a distribuição entre eles. Óbvio que uns ganham mais destaque do que outros, afinal, não teria como ser justo com todos, mas sim, eles estão lá e munidos de suas razões e motivos. De maneira que nos faça sorrir ou chorar. Enfim, Guerra Infinita é um Vingadores que possui suas consequências e sua carga dramática. O desfecho pode abalar o Universo Marvel nos cinemas, modificando-o de uma forma singular para sempre.


E os heróis? São queles que já estamos familiarizados dos momentos anteriores. Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Doutor Estranho,  Homem Aranha, Hulk, Viúva Negra, Senhor das Estrelas, Pantera Negra, entre outros; cada um com sua ponta de destaque. Entretanto, o vilão... esse, consegue roubar as cenas! É notável até um padrão sendo seguido, desde os últimos exemplos em Ragnarok e Pantera Negra. O nível da galeria de vilões vem subindo, e Thanos encabeçou com louvor o topo. Causou o devido impacto de maior vilão da Marvel. Mostrou seus ideais, com os quais não se pode pactuar com seus motivos e suas decisões, no entanto, existe entendimento para alguns pontos de seu raciocínio, tornando-o verossímil. Isso é percebido, pois, o filme aborda parte de seu passado e se aprofunda em seu sentimentalismo. Entretanto, constata-se que sua doutrina de execução é ensandecida e desvairada.


Vingadores: Guerra Infinita é uma mesclagem entre épico, alegre e dramático. Inova transformando o que já conhecemos, porém, emociona com ousadia na hora de concluir esta fase marcante na Era dos Heróis. Sintetizando: é tudo o que se quer e nada do que se espera. A MARVEL comemora seus 10 anos de Universo Cinematográfico bem costurado e desenvolvido em grande estilo e passa a bola para a frente, dando indícios de que todos os heróis, novos e mais antigos, sobrevivem de forma saudável, permeando entre harmonia e desordem. 

Classifico o filme
VINGADORES - GUERRA INFINITA
como 4 balõezinhos: Muito Bom!
💬💬💬💬

Lembrando que esse review foi feito pela perspectiva de um fã...

sábado, 16 de dezembro de 2017

STAR WARS - EPISÓDIO VIII - OS ÚLTIMOS JEDI | REVIEW - A CEREJA DO BOLO DE 2017!

" Algo... sempre esteve dentro de mim.
E agora despertou.
E eu preciso de ajuda. "




#SPOILERS

STAR WARS - VIII: THE LAST JEDI
(EPISÓDIO 8 - Os Últimos Jedi) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 14 de Dezembro de 2017

Direção: Rian Johnson

Roteiro: Rian Johnson

Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Oscar Isaac,

Mark Hamill, Domhnall Gleeson, John Boyega... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  

Com uma fuga deveras da trivialidade, o destemido episódio VIII abre uma gama de possibilidades para o futuro na galáxia tão, tão distante de STAR WARS


Geralmente, o segundo filme de uma trilogia é um ponto em que o foco se remete ao desenvolvimento de tudo (ou quase tudo). Sendo assim, o que se poderia esperar de "OS ÚLTIMOS JEDI" é: no mínimo, um trabalho rico em detalhes; seja relacionado a trama em si, ou então, mais voltado para os personagens. 


No entanto, ele foi mais além, ousou explorar novas abordagens e deixou cair por terra, alguns clichês já antigos da franquia, conseguindo fazer isso muito bem, sem desrespeitar ou ferir os preceitos estabelecidos no universo de SW desde 1977 com George Lucas. Com identidade própria e um tom bem mais diferente de O DESPERTAR DA FORÇA - 2015, a história continua e responde alguns fios soltos deixados no episódio VII, apresentando novos rostos e personagens, ao mesmo tempo em que abre outras perguntas para o IX.



A direção e roteiro de Rian Johnson trazem uma singularidade para obra que denota uma necessidade de emocionar os fãs mais antigos e ao mesmo tempo, conquistar uma legião de novos fãs. Realmente faz jus ao nome "GUERRA NAS ESTRELAS", pois, durante todo o filme isso é abordado; seja no espaço (primeira cena é simplesmente extasiante), nas batalhas em solo, com soldados entrincheirados se preparando para combate. É impressionante como consegue fazer tudo isso e ainda manter a característica padrão de ação, aventura e comédia, (algo que já é enraizado na franquia cinematográfica) conseguindo equilibrar com maestria as referências aos episódios antigos e dando personalidade própria para o episódio VIII.


Depois do golpe sofrido em O DESPERTAR DA FORÇA, a Primeira Ordem se ergue para eliminar os remanescentes da Aliança Rebelde; A General Leia Organa (saudosa Carrie Fischer) coloca toda a Tropa Rebelde em retirada, enquanto o piloto Poe Dameron  (Oscar Isaac) tem uma missão de proteção importante no espaço. Na sequência, a trama segue com Rey (Daisy Ridley) já no planeta Ahch-To, lar dos famosos e fofíneos "Porgs", local onde fica  o primeiro Templo Jedi, e onde Luke Skywalker se encontrava exilado; Rey está em busca de entender o poder "despertado" nela recentemente e um possível treinamento com o Mestre Skywalker, esperando ainda, sua reintegração na força rebelde. Em outro ponto temos Kylo Ren, desta vez mais preparado para seguir as ordens do Líder Supremo Snoke e atacar com tudo que possui. No meio disso tudo, temos 152 minutos distribuídos de forma emocionante. Não que o filme inteiro seja tenso, mas como fã assíduo que me considero, quase não pisquei durante o filme (rsrs). 


Os efeitos especiais são um ponto alto de tirar o fôlego. Muitos combates, explosões, naves espaciais, lutas, criaturas, já falei naves especiais? Cada cena é bem convidativa, impactante,  fazendo com que o espectador seja parte de tudo. A trilha sonora de John Willians colabora e muito dando um ritmo de aventura pro filme. A fotografia é simplesmente linda. Os tons em cada ambiente são assentados de forma muito particular e minuciosamente articulada: a beleza paradisíaca da ilha, as batalhas espaciais, os tons leves de rubro e negro exalam mistério quando se apresentam nos combates; considero o ponto ápice quando somos apresentados ao sistema Crait, onde a tropa se refugia para a última batalha do filme.



Uma ligação é estabelecida entre Rey e Kylo Ren. Através da Força, os dois entram em contato como uma forma de "Skype" e por conta disso, acabam se colocando um no lugar do outro, o que possibilita cada um achar que conseguirá converter o outro à sua causa. Isso torna o enredo um tanto imprevisível  durante o decorrer do filme, e também o responsável pelas grandes "viradas de mesa". Os conceitos de bem e mal são colocados em xeque neste episódio: os Jedi e os Sith, os dois lados de uma moeda podem estar chegando a um nível de evolução do uso da Força.



Um ponto que considerei menos aproveitado foi relacionado ao uso de alguns personagens e a introdução de outros. Não tirou o brilho do filme em si, porém, não explicou de forma compreensível (pelo menos para mim) o papel e a importância na trama toda. Achei que Finn (John Boyega) estaria mais ligado com a trama principal (talvez um Jedi? Usar a Força?); esperava saber mais sobre quem é o Líder Supremo Snoke; assim como, gostaria de ver mais sobre a Capitã Phasma (Gwendoline Christie). Masssss... isso é algo que a própria franquia deve ter (preparado ou planejado) para ser abordado no universo expandido em livros ou séries, ou ainda, quem sabe no episódio IX.



Por outro lado foi muito bom perceber o carinho e a homenagem a eterna General (Princesa) Leia Organa (Carrie Fischer) que teve seu papel praticamente inalterado no longa. O destaque dado para Poe Dameron (Oscar Isaac) que poderá desempenhar um papel importante no próximo filme. Bom também, rever  personagens antigos (Mestre Yoda de "boneco" foi uma surpresa muito grande!) e até mesmo perceber que Luke (Mark Hamill) mandou muito bem e chegou ao ápice de sua sintonia com a Força, apesar de não explorar demais o treinamento de Rey e achar que os Jedi devem de fato acabar, ele soube direcioná-la de algum modo. Assim como a crush Rey (Daisy Ridley), que esteve simplesmente deslumbrante neste filme e Kylo Ren (Adam Driver) passou a imagem de um vilão maior, poderoso e mais imponente.       


O EPISÓDIO VIII da saga trouxe muita alegria, surpresa e emoção. Não é o filme perfeito, mas me agradou muito. Assim  como tivemos outras grandes produções cinematográficas no decorrer deste ano, OS ÚLTIMOS JEDI veio para ser a "cereja"  do bolo de 2017, fechando com chave de ouro, ou como dizem por aí: "Lacrando". Gostei muito e fiquei ainda mais ansioso para as próximas produções. Obrigado por ler até aqui e QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ! STAR WARS is life!!!

Classifico o filme
STAR WARS: OS ÚLTIMOS JEDI
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica é apenas a minha opinião, e que foi feita pela perspectiva de um Fã  

sexta-feira, 28 de julho de 2017

HOMEM ARANHA: DE VOLTA AO LAR | REVIEW

" Se você é nada sem o traje... é porque você não merece usá-lo. "


#SPOILERS

HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
(Spider-Man: Homecoming) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 6 de Julho de 2017

Direção: Jon Watts

Roteiro: John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein


Elenco: Tom Holland, Marisa Tomei, Zendaya 

Coleman, Michael Keaton, Laura Harrier... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  


Quando o amigão da vizinhança resolveu aparecer novamente em uma outra franquia, muitos acharam ser um perigo para as telonas do cinema. No entanto, o termo "DE VOLTA AO LAR" deixa claro algo influente nessa nova etapa. Sim. Uma parceria entre a SONY, que atualmente possui os direitos do cabeça de teia e a MARVEL, que vem se consolidando ao longo dos anos, introduzindo os super-heróis em seu universo cinematográfico expandido. Esta parceria mostrou-se uma união saudável entre as duas potências, onde os fãs também podem sair ganhando, e muito.





Tendo nosso Homem-Aranha já sido introduzido com uma aparição em CAPITÃO AMÉRICA - GUERRA CIVIL (2016), esse novo longa consiste agora em mostrar não apenas o lado heroico, mas o lado humano, interior e pessoal de Peter Parker/Tom Holland, que tem de se dividir entre ser o amigão da vizinhança, desenvolver um amor com a garota mais popular da escola (Liz/Laura Harrier) e ainda ser um aluno aplicado. Uma questão de adaptação e constante aprendizado é o que se pode notar durante todo o filme. Afinal, está sendo monitorado de alguma forma pelo seu mentor Tony Stark/Robert Downey Jr (ninguém menos que o HOMEM DE FERRO). 



Ao acrescentar o escalador de paredes no seu time e fornecer um traje mais sofisticado, ele se tornou uma espécie de mentor do jovem aranha. Algumas opiniões se mostram negativas, outras positivas (na qual acabo me incluindo, achei que apareceu até menos do que se esperava) quanto ao tempo que o HOMEM DE FERRO aparece no filme. Razoavelmente na medida. O seu papel (como Herói... rs) é fundamental pra servir de exemplo para Peter seguir um ideal e se tornar o grande herói que é o Homem-Aranha que todos conhecem. Os momentos se mostram muito influentes, pois, sempre tem algum conselho do "Tio" Stark, seja para repreender, seja para elogiar.





O grande desafio em questão é se mostrar importante aos olhos de seu mentor, a ponto de conquistar seu lugar na equipe dos Vingadores. Nada melhor então do que fazer isso sendo o cara que pega os ladrões e bandidos do bairro. No entanto, a coisa muda quando o assunto são vilões que roubam para comprar ou obter armas de tecnologia "Chitauri" alienígena. O aracnídeo logo se vê disposto a enfrentá-los! 




O embate contra o vilão abutre é uma coisa nova para os amantes dos filmes do cabeça de teia. Um dos vilões mais clássicos e que eleva a um novo nível o combate, onde os outros filmes das antigas franquias nunca chegaram. O céu. 




Isso é outro ponto de destaque para o enorme trabalho bem feito com os efeitos especiais. Os combates aéreos, principalmente, como o ponto ápice do filme, deixa o espectador numa tensão tamanha que foi algo jamais sentido (eu fiquei realmente tenso no último combate, aconselho assistir em 3D e outras...).  O traje do Abutre/Michael Keaton é uma roupagem nova e tecnológica, baseada em apetrechos extraterrestres, bem diferente daquela roupa verde comum de pássaro com asas e colarinho felpudo.



Além de mostrar 8 anos atrás, logo após a batalha de Nova Iorque (Vingadores - 2012), existe um motivo específico para se explicar a origem do vilão. Não é simplesmente um cara com asas mecânicas que resolveu botar pra quebrar. Enquanto que por outro lado, temos um uniforme de Homem-Aranha muito bem equipado com tecnologia STARK e diversas novas utilidades incluindo até uma inteligência artificial que serve como navegadora para que Peter Parker possa usar e completar seu treinamento, desbloqueando assim novas funções conforme o seu desempenho.



O trabalho feito por Jon Watts trouxe uma tonalidade nova e diferente dos antigos filmes e reviveu o escalador de paredes que muitos fãs ansiavam ainda assistir nas telonas. O roteiro também se preocupou em ser cuidadoso e não inserir uma origem, ou recontá-la em flashbacks para o herói (que já tinha sido apresentado em GUERRA CIVIL), sendo que isso também é algo mais do que fresco na mente dos fãs. A preocupação em si na verdade foi... fazer um filme despreocupado, o que de fato deu certo e deixou o enredo bem redondo e fechado para mostrar um novo HOMEM-ARANHA.



Toda a trajetória pela qual o herói passa desde momentos de empolgação para ajudar as pessoas á períodos conturbados onde é preciso provar também para si mesmo a capacidade de todo o seu potencial, servem para retratar uma nova personalidade para este novo Homem-Aranha. Além do mais, o jovem ator Tom Holland conseguiu transmitir mesmo uma aparência jovial de um Peter Parker bem tímido, nerd e sempre prestativo, que com certeza irá agradar ao novo público e também ao antigo nas próximas participações que virão.



Assim como todo o elenco tem seu destaque, figuras importantes na história do aracnídeo também fizeram sua aparição como: Flash Thompson e "MJ".  O que deixa uma gama de possibilidades para as continuações dos filmes específicos do super herói mais carismático de todos os tempos. Ressaltando que, assim como outros fãs, fiquei muito contente com esse novo "Cabeça de Teia" e toda sua pegada de adolescente, ora imaturo, ora em desenvolvimento, aprendendo ainda a ser um herói. Seja muito bem vindo DE VOLTA AO LAR!

Classifico o filme
HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã