terça-feira, 27 de junho de 2017

MULHER MARAVILHA - REVIEW | ENFIM, O ACERTO QUE A DC PRECISAVA!

" Eu sou Diana, Princesa de Themyscira, filha de Hippolitya, Rainha das Amazonas. Em nome de tudo o que é bom, sua ira sobre este mundo acabou. "



#SPOILERS

MULHER MARAVILHA
(Wonder Woman) 

País: EUA / Classificação: Livre

Estréia: 1 de Junho de 2017

Direção: Patty Jenkins

Roteiro: Jason Fuchs


Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Connie Nielsen, 

Robin Wright, Danny Huston...

  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  


Quando o universo da DC COMICS nos cinemas correr perigo... já sabe quem chamar? Os ursinhos carinhosos? O Chapolin Colorado? Dona Hermínia? (quase! rs) mas... Não. Chame ELA: Diana Prince... a MULHER MARAVILHA!



Com uma dosagem bem trabalhada entre ação e diversão o filme veio para arrebatar uma legião de fãs dos super heróis dos gibis para as telonas. Sendo mais específico, os fãs mais assíduos da Liga da Justiça e da DC Comics. E é claro que além de épico, o filme vem para quebrar um tabu gigantesco nas histórias de heróis das telas: Um filme solo atual de uma super-heroína clássica! E se tratando de "Wonder Woman" é um caso a se pensar, pois, ela teve somente um seriado de TV na década de 1970 estrelado na época pela atriz Linda Carter, entre várias outras tentativas frustradas de levá-la para as telonas.

Os fãs realmente precisavam deste filme e de todo o conteúdo que o mesmo trouxe!


O longa vem contar a origem da MULHER MARAVILHA/Diana Prince (Gal Gadot) que nasceu e viveu na paradisíaca ilha de Themyscira, lar das Amazonas. Um lugar escondido do mundo exterior pela magia de Zeus como seu último ato de proteção para elas contra seu próprio filho Ares, o Deus da Guerra. No entanto, enquanto crescia, Diana se destacava entre as demais, pois, era filha de Hippolitya, que era a Rainha, por isso então foi treinada para ser a melhor entre todas elas. 



O que talvez não fosse esperado era conhecer Steve Trevor (Chris Pine) que era um espião que acabou invadindo por acidente a ilha. Neste ponto, a trama ganha uma nova trajetória, pois, é encaminhada para o mundo em sua época da Primeira Guerra mundial. Diana descobre a verdade sobre o que existe fora de sua realidade e resolve partir na busca pela sua missão. Derrotar Ares e assim acabar com as guerras e salvar a humanidade. 



Com a  direção de Patty Jenkins, todo o trabalho ficou muito bem fechado e desenvolvido. O filme se mostra feminista, porém, não fica usando disso a todo instante ou em cada cena. Faz jus ao ícone do Feminismo que é a Mulher Maravilha. Cada personagem tem sua construção e seu desenvolvimento muito bem abordado e é impressionante como isso é tão apresentado. Principalmente entre o casal protagonista. Entre vilões e heróis, todos tem o seu destaque e momento de ápice. 

Os efeitos especiais são de perder o fôlego. O ritmo das cenas de ação tem uma fusão de câmera lenta com movimentos acrobáticos que servem para aumentar a concentração e envolvimento na história (aconselha-se assistir nas salas 3D e em todas as outras se possível for).




O tom que torna possível idealizar uma figura feminina como super heroína foi suavizado e otimizado ao mesmo tempo na trajetória de Diana no filme. Seu papel de símbolo de justiça veio a calhar numa época onde mulheres que eram subestimadas e menosprezadas pelos homens já iniciavam a luta por seus direitos. Ponto de destaque.



O cuidado em contar uma história de origem e inseri-la em um universo já estendido foi muito bem realizado. Apesar de não influenciar na história (atual) da formação da Liga da Justiça nos cinemas, o filme consegue fornecer tudo mais que um fã precisa saber e conhecer sobre o que levou a Mulher Maravilha a cruzar o caminho do Superman e do Batman.

Finalmente os estúdios WARNER BROS PICTURES tiveram um ponto positivo e importante a ser considerado na sua sequência de filmes, baseados na história de heróis da DC COMICS , em seu universo expandido da Liga da Justiça. Não que os filmes anteriores fossem ruins ou péssimos (Homem de Aço/2013 - Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça/2016 - Esquadrão Suicida/2016), porém, foram poucos acertos produzidos nesses últimos longas. Por isso, "Wonder Woman" se destaca e faz jus ao filme de uma Figura Feminina clássica da cultura pop. O grande impacto causado como primeiro filme de uma Super Heroína se mostra digno.

Classifico o filme
MULHER MARAVILHA
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

- Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã -