sábado, 16 de dezembro de 2017

STAR WARS - EPISÓDIO VIII - OS ÚLTIMOS JEDI | REVIEW - A CEREJA DO BOLO DE 2017!

" Algo... sempre esteve dentro de mim.
E agora despertou.
E eu preciso de ajuda. "




#SPOILERS

STAR WARS - VIII: THE LAST JEDI
(EPISÓDIO 8 - Os Últimos Jedi) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 14 de Dezembro de 2017

Direção: Rian Johnson

Roteiro: Rian Johnson

Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Oscar Isaac,

Mark Hamill, Domhnall Gleeson, John Boyega... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  

Com uma fuga deveras da trivialidade, o destemido episódio VIII abre uma gama de possibilidades para o futuro na galáxia tão, tão distante de STAR WARS


Geralmente, o segundo filme de uma trilogia é um ponto em que o foco se remete ao desenvolvimento de tudo (ou quase tudo). Sendo assim, o que se poderia esperar de "OS ÚLTIMOS JEDI" é: no mínimo, um trabalho rico em detalhes; seja relacionado a trama em si, ou então, mais voltado para os personagens. 


No entanto, ele foi mais além, ousou explorar novas abordagens e deixou cair por terra, alguns clichês já antigos da franquia, conseguindo fazer isso muito bem, sem desrespeitar ou ferir os preceitos estabelecidos no universo de SW desde 1977 com George Lucas. Com identidade própria e um tom bem mais diferente de O DESPERTAR DA FORÇA - 2015, a história continua e responde alguns fios soltos deixados no episódio VII, apresentando novos rostos e personagens, ao mesmo tempo em que abre outras perguntas para o IX.



A direção e roteiro de Rian Johnson trazem uma singularidade para obra que denota uma necessidade de emocionar os fãs mais antigos e ao mesmo tempo, conquistar uma legião de novos fãs. Realmente faz jus ao nome "GUERRA NAS ESTRELAS", pois, durante todo o filme isso é abordado; seja no espaço (primeira cena é simplesmente extasiante), nas batalhas em solo, com soldados entrincheirados se preparando para combate. É impressionante como consegue fazer tudo isso e ainda manter a característica padrão de ação, aventura e comédia, (algo que já é enraizado na franquia cinematográfica) conseguindo equilibrar com maestria as referências aos episódios antigos e dando personalidade própria para o episódio VIII.


Depois do golpe sofrido em O DESPERTAR DA FORÇA, a Primeira Ordem se ergue para eliminar os remanescentes da Aliança Rebelde; A General Leia Organa (saudosa Carrie Fischer) coloca toda a Tropa Rebelde em retirada, enquanto o piloto Poe Dameron  (Oscar Isaac) tem uma missão de proteção importante no espaço. Na sequência, a trama segue com Rey (Daisy Ridley) já no planeta Ahch-To, lar dos famosos e fofíneos "Porgs", local onde fica  o primeiro Templo Jedi, e onde Luke Skywalker se encontrava exilado; Rey está em busca de entender o poder "despertado" nela recentemente e um possível treinamento com o Mestre Skywalker, esperando ainda, sua reintegração na força rebelde. Em outro ponto temos Kylo Ren, desta vez mais preparado para seguir as ordens do Líder Supremo Snoke e atacar com tudo que possui. No meio disso tudo, temos 152 minutos distribuídos de forma emocionante. Não que o filme inteiro seja tenso, mas como fã assíduo que me considero, quase não pisquei durante o filme (rsrs). 


Os efeitos especiais são um ponto alto de tirar o fôlego. Muitos combates, explosões, naves espaciais, lutas, criaturas, já falei naves especiais? Cada cena é bem convidativa, impactante,  fazendo com que o espectador seja parte de tudo. A trilha sonora de John Willians colabora e muito dando um ritmo de aventura pro filme. A fotografia é simplesmente linda. Os tons em cada ambiente são assentados de forma muito particular e minuciosamente articulada: a beleza paradisíaca da ilha, as batalhas espaciais, os tons leves de rubro e negro exalam mistério quando se apresentam nos combates; considero o ponto ápice quando somos apresentados ao sistema Crait, onde a tropa se refugia para a última batalha do filme.



Uma ligação é estabelecida entre Rey e Kylo Ren. Através da Força, os dois entram em contato como uma forma de "Skype" e por conta disso, acabam se colocando um no lugar do outro, o que possibilita cada um achar que conseguirá converter o outro à sua causa. Isso torna o enredo um tanto imprevisível  durante o decorrer do filme, e também o responsável pelas grandes "viradas de mesa". Os conceitos de bem e mal são colocados em xeque neste episódio: os Jedi e os Sith, os dois lados de uma moeda podem estar chegando a um nível de evolução do uso da Força.



Um ponto que considerei menos aproveitado foi relacionado ao uso de alguns personagens e a introdução de outros. Não tirou o brilho do filme em si, porém, não explicou de forma compreensível (pelo menos para mim) o papel e a importância na trama toda. Achei que Finn (John Boyega) estaria mais ligado com a trama principal (talvez um Jedi? Usar a Força?); esperava saber mais sobre quem é o Líder Supremo Snoke; assim como, gostaria de ver mais sobre a Capitã Phasma (Gwendoline Christie). Masssss... isso é algo que a própria franquia deve ter (preparado ou planejado) para ser abordado no universo expandido em livros ou séries, ou ainda, quem sabe no episódio IX.



Por outro lado foi muito bom perceber o carinho e a homenagem a eterna General (Princesa) Leia Organa (Carrie Fischer) que teve seu papel praticamente inalterado no longa. O destaque dado para Poe Dameron (Oscar Isaac) que poderá desempenhar um papel importante no próximo filme. Bom também, rever  personagens antigos (Mestre Yoda de "boneco" foi uma surpresa muito grande!) e até mesmo perceber que Luke (Mark Hamill) mandou muito bem e chegou ao ápice de sua sintonia com a Força, apesar de não explorar demais o treinamento de Rey e achar que os Jedi devem de fato acabar, ele soube direcioná-la de algum modo. Assim como a crush Rey (Daisy Ridley), que esteve simplesmente deslumbrante neste filme e Kylo Ren (Adam Driver) passou a imagem de um vilão maior, poderoso e mais imponente.       


O EPISÓDIO VIII da saga trouxe muita alegria, surpresa e emoção. Não é o filme perfeito, mas me agradou muito. Assim  como tivemos outras grandes produções cinematográficas no decorrer deste ano, OS ÚLTIMOS JEDI veio para ser a "cereja"  do bolo de 2017, fechando com chave de ouro, ou como dizem por aí: "Lacrando". Gostei muito e fiquei ainda mais ansioso para as próximas produções. Obrigado por ler até aqui e QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ! STAR WARS is life!!!

Classifico o filme
STAR WARS: OS ÚLTIMOS JEDI
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica é apenas a minha opinião, e que foi feita pela perspectiva de um Fã  

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

PROSPECTO | TATIANE RODRIGUES - RESENHA

"Como sempre há possibilidade,
tudo é prospecto."



Editora: Arwen
Livro: Prospecto
Edição: 
Gênero: Romance/Fantasia
ISBN: 978-56-825-559-9 
Ano: 2016
Páginas: 260
Idioma: Português




SINOPSE:

O IMPOSSÍVEL É SÓ O COMEÇO.

Daiane Campbell é uma garota apaixonada por livros e sonha com o dia em que possa encantar pessoas com suas histórias. O que não esperava era que fosse viver sua própria aventura irreal. Em meio à monotonia da cidade, descobre pertencer ao mundo dos Guardiões, pessoas que têm a missão de proteger o Tempo e abençoadas com dons excepcionais. Quando Michael Jones, um antigo guardião, ameaça a estrutura desse mundo, Daiane terá que decidir a qual lugar pertence: aos Guardiões ou à vida real. Em meio à guerra, amores e contradições virão à tona e o impossível se torna a única chance de salvar a todos. A palavra Prospecto pode ser tudo o que precisam para vencer, mas também pode levá-los à morte.

***

#RESENHA SEM SPOILERS!


O assunto hoje, além de abordar um ótimo livro nacional e sua notável autora (que é parceira do PAPO NERD), irá também falar da importância de se acreditar em seus sonhos e objetivos. Foi assim que enxerguei "Daiane Campbell", ou simplesmente "Anne", a protagonista da história e também a própria autora. Ambas são muito determinadas em seus objetivos e souberam abraçar uma oportunidade que o destino deu. Prospecto cumpriu muito bem a missão que lhe foi proposta!



O livro é primeiro da saga PROSPECTO. Com uma narrativa do ponto de vista de Daiane, conhecemos sua rotina como garota adolescente se dividindo entre estudar e escrever seu livro, almejando o sonho de mudar e salvar o mundo com suas histórias.  No entanto, tudo muda quando ela encontra um cristal brilhante e percebe que pode mudar também o mundo de outra forma. Quando ela descobre ser uma Guardiã do Tempo, seu mundo e amigos são colocados em uma situação de conflito, onde ela precisa decidir se realmente quer abraçar esse novo mundo e assim, protegê-lo, ou ser apenas a mesma garota vivendo na memsma rotina.



A diagramação do livro é perfeita e remete ao leitor um ambiente relacionado ao tempo e suas vertentes. O livro não possui muitos capítulos e são bem trabalhados. O desenvolvimento dos personagens é mostrado de uma forma comedida e equilibrada entre heróis e vilões; Anne não se torna uma heroína de forma simples, ela conquista este posto de acordo com seu desenvolvimento. O círculo de amizades de Daiane é abordado de uma maneira bastante descontraída e também humilde, fazendo com que se queira também ter bons amigos como aqueles. Apenas um ponto em destaque me chamou atenção: quando a ação começa a melhorar e a dinâmica aumenta... o livro acaba! Queria mais (Espero que o segundo volume da saga: ESPECTRO, tenha mais intensidade nesse ponto). No entanto, este detalhe não serviu para tirar o brilho da história, foi apenas um questionamento por parte deste leitor que vos fala.


A escrita de Tatiane Rodrigues foi uma novidade pra mim: suave, detalhada e deveras despretensiosa. Considerei uma leitura muito agradável. Tenho adentrado muito na literatura nacional ultimamente e tenho lido muita coisa boa, cada livro com suas particularidades, só que algo me chamou muito atenção em PROSPECTO: conforme fui evoluindo com a leitura, percebi, além da criatividade fantástica, uma busca interior em se provar melhor (tanto da "Anne", quanto da própria Tatianeem cada etapa , em cada capítulo. No fim, o resultado é muito positivo e o enredo se conclui ao mesmo tempo que abre um gancho para o próximo livro, que já estou ansioso pela leitura!

Muito talentosa essa garota! Super recomendo seu trabalho e acredito no potencial de seu Romance Fantástico. Que venham mais histórias para fortalecer esse sonho e fazer uma mudança na vida de mais pessoas. Desejamos todo sucesso para autora e deixamos, além de um forte abraço, um agradecimento pelo voto de confiança!




Classifico o livro
PROSPECTO
como 4 balõezinhos: Muito Bom!
💬💬💬💬

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

PRIMEIRAS IMPRESSÕES - NUNCA OLHE PARA DENTRO | AMANDA ÁGHATA COSTA

É o que está escrito na tampa. 
Nunca olhe para dentro. 
A melhor forma para lembrar 
do que não pode ser visto, 
é repetir de todas as maneiras possíveis 
o quanto não se deve fazer aquilo.


LANÇAMENTO NA AMAZON:
DIA 03/10/2017

Sinopse:

Nem sempre a vida é colorida como um quadro ou suave como uma pincelada, às vezes é o contrário de tudo isso. Depois de perder os pais em um acidente de carro aos oito anos de idade, a única coisa que Betina precisa fazer é encontrar o responsável por ter destruído sua família na noite que daria início à sua próspera carreira como pintora. Agora longe dos pincéis e das paletas, ela está focada em terminar a primeira graduação e procurar na justiça um pouco de consolo para o caos que o seu passado ainda traz. Ao lado de seus amigos e sob o teto de uma tia que a detesta, ela perceberá de que cores as pessoas são feitas, e do quanto é realmente necessário olhar para dentro de tudo aquilo que a assombra, mesmo que para isso precise passar por uma inesperada decepção.

***

Recentemente o PAPO NERD aceitou fazer parte do projeto de primeiras impressões do livro: NUNCA OLHE PARA DENTRO, da autora nacional AMANDA ÁGHATA COSTA. Recebemos então as primeiras páginas para uma breve leitura e uma análise do mais novo trabalho. Para quem ainda não conhece, a Amanda já tem um romance fantástico publicado: A Escolhida - Livro Um. Com a experiência que tenho já conhecendo o romance (estou amando a leitura!), acredito muito no potencial da autora em NOPD.


Um novo passo, em uma nova área. Assim começo escrevendo as primeiras impressões sobre NOPD. E como todo bom começo... iniciar com o "pé direito" foi o que ela fez. Preciso mencionar e deixar bem claro isso por aqui. A autora começa a desbravar novos ares ao adentrar nessa jornada, diria, mais realista e tendenciosa ao drama, com pitadas de ação policial para contar a história de Betina. Uma jovem de 20 anos que tem um dom de ver as cores de uma maneira diferente para tudo e para todos. Ao viver uma tragédia em sua infância que mudou drasticamente o rumo de sua vida, ela se vê ainda presa a um pedaço inóspito de seu passado, o qual, ainda luta diariamente para combatê-lo.


A escrita da autora é única... convidativa ao ponto de atrair, suave para emocionar e traz ainda um tom de audácia neste novo campo de atuação. Uma nova Amanda para este novo trabalho? Talvez. Acredito que somente o restante do livro poderá trazer a definição concreta para este meu questionamento interior. Mas, NOPD já conseguiu me tocar o psicológico, mostrando uma mesclagem bastante razoável entre um soar dramático e uma pegada séria em alguns pontos, onde veremos conflitos familiares, vindo à tona para o cotidiano futuro de Betina. Acrescento também que, se conheço a autora... posso esperar também uma pitada de romance no livro...rsrs


O potencial de Amanda A. Costa poderá ser explorado por uma outra vertente neste trabalho. O que mostra uma certa evolução por parte da autora. Saber atuar em campos diferentes na escrita, além de ser um trunfo na manga, é uma característica que considero fundamental nos dias de hoje. A literatura nacional tem crescido muito nos últimos anos e dominar novas escalas é algo que merece um devido reconhecimento. Confesso que NOPD já me cativou muito e espero em breve poder visitar o seu novo trabalho e me impressionar ainda mais do que com estas páginas iniciais.


Parabéns Amanda Ághata Costa, pelo sublime talento e pela esplêndida criatividade. E obrigado também por confiar no PAPO NERD. Desejamos sucesso sempre em sua caminhada como escritora.

Lembrando que o lançamento de 
NUNCA OLHE PARA DENTRO
 acontece no dia: 03/10/2017 no site da Amazon
Nos vemos por lá Ok?

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

19 ANOS DEPOIS... DA BATALHA DE HOGWARTS | DATA HISTÓRICA PARA OS POTTERHEADS

" A cicatriz não doía a dezenove anos. 
Tudo estava bem. "




E esse foi o desfecho de toda a saga da história de Harry Potter, nos livros e nos filmes, para os fãs que se consideram potterheads. Claro que, são dezenove anos depois da famosa "Batalha de Hogwarts" travada entre Harry Potter e Lord Voldemort


Ao final, os personagens estão na Plataforma 9 3/4 se despedindo dos filhos que irão para o primeiro ano na Escola de Magia & Bruxaria de Hogwarts. A data se tornou histórica e muito aguardada pela legião de fãs que a autora britânica J.K.Rowling (hoje, roteirista e produtora cinematográfica) conquistou com seu trabalho feito na saga: Harry Potter.


Esta é apenas uma singela homagem ao seu trabalho! Parabéns JK Diva Rowling. Sem dúvidas essa capacidade de criar todo esse universo bruxo, e nos envolver nas páginas e nas telas, deve ser louvada para todo o sempre. 


01/09/2017 - Que seja então, não o fim... mas, uma data que fique para sempre em nossos corações apaixonados pela história do menino que sobreviveu. 

#19yearslater #BacktoHogwarts

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

GAME OF THRONES - 7ª TEMPORADA - REVIEW | FOI BOA OU RUIM?

" Só há uma guerra: A grande guerra!
E ela chegou! "




#SPOILERS

GAME OF THRONES
(7ª temporada) 

Basedo em: As Crônicas de Gelo & Fogo

de George R. R. Martin

Gênero: Fantasia/Drama

País: EUA / Classificação: 16 anos

Estréia: 16 de Julho de 2017

Emissora Original: HBO

Criadores: David Benioff, D. B. Weiss

Elenco: Emilia Clarke, Peter Dinklage, 

Kit Harington, Lena Headey, Nikolaj Coster-

Waudau entre outros...

Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã, que apenas assistiu a série e ainda não terminou de ler os livros, mas ainda pretende muito terminar ler... um dia...rsrs obrigado. 



A série que se tornou um fenômeno mundial encerrou mais uma etapa de sua exibição, com o seu sétimo episódio: " The Dragon and the Wolf " finalizou a sétima temporada, que foi a mais curta até o momento, exibindo apenas sete episódios (diferente dos dez tradicionais). O que de fato, gerou uma certa divergência nos roteiros, pois, com um número mais limitado de episódios, houve a necessidade de "correr" com os acontecimentos do decorrer de toda essa temporada. O que deixou para trás aquele tom natural na sequência dos acontecimentos e trouxe um certo dinamismo. No entanto, conseguiu surpreender com novos confrontos, divertir com alguns fan services e também, emocionar com revelações impactantes. 



O inverno enfim chegou! O sétimo ano de Game Of Thrones também, e com ele toda uma série de eventos já prevista desde as primeiras temporadas. Outras, no entanto, desde a anterior... como o gancho da chegada de Daenerys Targaryen, seus dragões e seus exércitos em Westeros, mais precisamente em Pedra do Dragão, mostrada desta vez com toda a sua glória e esplendor de fortaleza; Jon Snow, recém nomeado Rei do Norte, "O Lobo Branco", tem de volta todo o apoio do norte, e agora, também do Ninho da Águia, embora, este último não tanto "confiável". Um dos desafios, no entanto, era unir esses dois pontos importantes na série e colocá-los como aliados na verdadeira guerra contra Os Outros; outro desafio, era equilibrar a luta entre os exércitos de Daenerys (mais seus apoiadores Greyjoys, Tyrells e Dornianos) contra os Lanniters, pois, seria inevitável não notar a incompatibilidade de forças nesse embate. Ou seja, as peças do quebra-cabeças teriam de começar a se ajustar ao momento de conflito na "reta final" em que se encaminha a história na série.



Por conta de tais eventos e uma aceleração na dinâmica dos acontecimentos, a temporada deixou para trás a pegada orgânica e "lenta" com a qual vinha se destacando (com 10 episódios por temporada) desde então: " ninguém está a salvo! Qualquer um pode morrer! O mocinho vira vilão! O vilão se redime e faz coisas boas". Tudo isso deixava à prova que GOT era sim, uma nova etapa, tanto na literatura, quanto nas telas de TV. Mas no que diz respeito ao roteiro, a série caiu na própria armadilha e acabou atropelando coisas que normalmente levariam tempo para se desenvolver, como personagens que foram quase que "cuspidos" novamente no enredo, quando na verdade teriam mais a revelar sobre si e algo mais a contribuir na história. 



Esse tipo de caso, em questão foi concluído bem rápido. Onde pouco se falou ou atribuiu sobre uma trajetória mais concisa até o momento. Diálogos curtos banhados em piadas acabaram por resolver (O serviço de corvos está com as ações em alta, talvez Mark Zuckerberg o compre e coloque como a nova rede social de mensagens). A Escamagris, uma doença contagiosa que assolou Sor Jorah Mormont o transformando em pedra, o obrigou a deixar a cidadela e rumar para as ruínas de Valyria, mas, antes de ir, o procedimento de cura (por mais delicado e doloroso que fosse, achei que tirou certo grau da ameaça) foi descoberto e executado por Sam Tarly, enquanto estava na Cidadela, estudando para ser Meistre; o que posteriormente reintegrou Sor Jorah às forças de Daenerys. Mas tudo isso é entendível como um efeito colateral, onde havia pouco tempo para se desenvolver tais ocorrências, o foco foi tirado do desenvolvimento de certos personagens (já que se encontram na sétima temporada, não se tem mais necessidade de desenvolvê-los ou simplesmente matá-los seria a solução... é um argumento que eu usaria) e direcionado para a resolução da trama. Afinal, Arya já se tornara uma guerreira, Bran já se tornara o Corvo de Três Olhos, Jon agora nomeado Rei do Norte e Sansa se tor... Sansa, sempre a Sansa mesmo! (Zueira...rs) Cada um desses teve seu grau de importância determinado anteriormente e no momento, teriam de ser alocados juntos novamente como uma família. A família STARK, ou o que sobrou dela!



No quesito técnico, não se pode negar que a temporada mostrou mesmo a que veio e esbanjou todo o seu potencial em efeitos especiais (apenas nos dragões, pois, pouco se atribuiu aos lobos... alguém sabe o paradeiro do Fantasma? ¬¬ ) e trouxe uma impecável impressão que fez valer toda a fantasia envolvida. Os efeitos foram sem dúvida surpreendentes: Nos locais ainda não mostrados, nas batalhas em campinas, embates no gelo além da muralha, nos mares, contra exércitos, contra zumbis, os WW cada vez mais mau encarados! Foi um prato bem cheio para os fãs que curtem aquele: DRACARYS!



Mesmo com a leve inconsistência, os furos de roteiro e a redução no número de episódios, bateu o seu recorde de audiência nos EUA com o final da sétima temporada. O que ainda mostra seu grande potencial, afinal, nesta etapa conseguiram se destacar ao encaixar a inteligência estratégica de Cersei, rainha regente e seu relacionamento, cada vez mais conturbado com Jaime (suposto futuro papai); a lealdade de Jon Snow (que não é mais Snow) para com os nortenhos e também com sua nova rainha; e Daenerys se mostrando mais severa com as punições com quem decide não segui-la; tudo isso colocado à prova agora com a veracidade da ameaça dos WW. Uma trégua entre esses poderes pode ser o início para o fim da grande guerra que já chegou. Todas (ou nem todas, acredito na traição de Cersei) as forças reunidas em batalha contra o Rei da Noite, que terminou a temporada mitando com seu "GELARYS" derrubando uma pequena parte da muralha! 



Infelizmente o ocorrido com vazamento de roteiros desta temporada na internet e um episódio sendo exibido de maneira incorreta (algum estagiário com certeza rodou por conta disso!), trouxe uma série de opiniões em questão para todos fãs, que acabaram se colocando uns contra os outros. Isso pesou um pouco na hora de julgar a qualidade de toda a temporada, pois, se alguém já sabia o que iria acontecer... como ficaria surpreso? Ou ainda, onde estaria o elemento surpresa do que poderia ser inédito? 




Muitos caíram na noção de que a série se desvirtuou e/ou perdeu sua essência do início. Outros acreditam que tem que seguir fielmente a literatura onde a série é baseada. Mas e o sexto livro? The Winds of Winter? Até o dia desta postagem, nada sabemos! Então, só resta acreditar que as linhas são apenas paralelas e portanto, não seguirão o mesmo caminho. Até mesmo porque não seria possível adaptar todos os capítulos em cenas. Mas já viram o tamanho que é o livro cinco? A dança dos Dragões... enorme não é?! Sejam sinceros, acreditam que o sexto livro será curto e sem enrolação? Assim como foi a sétima temporada de GOT? ... Foi o que imaginei.



Entre mortos e feridos, poucos se salvaram! Alguns fãs se viram até vingados ao final desta temporada, que foi pra muitos uma nova etapa e para outros uma fanfic daquelas. A tão esperada #Jonerys aconteceu enfim... há os que o digam que foi rápida e artificial, que poderia ter sido um pouco mais desenvolvida; outros dizendo que o pouco tempo já foi o suficiente. Estou com aqueles que acreditam que a série está encaminhando para o seu fim e com poucos episódios para sua conclusão. Logo, não poderia ficar enrolando tanto essa união para depois.



Em minha opinião, deixo claro que gostei muito da temporada e fui surpreendido sim em muitos pontos, mas algo que me preocupou foi a velocidade dos acontecimentos. Isso meio que tirou fatias da fantasia envolvida em toda a trama. Repito que é possível entender o espaço/tempo e tudo o que aconteceu no decorrer da temporada, e ainda que, devido ao número de episódios a série deixou de explorar muito mais do que poderia por conta disso. No fim das contas, foi uma boa temporada!


Classifico a sétima temporada de
GAME OF THRONES
como 3 balõezinhos: Boa!

💬💬💬

Lembrando que essa crítica foi feita pela perspectiva de um Fã, que apenas assistiu a série e ainda não terminou de ler os livros, mas ainda pretende muito terminar ler... um dia...rsrs obrigado.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

HOMEM ARANHA: DE VOLTA AO LAR | REVIEW

" Se você é nada sem o traje... é porque você não merece usá-lo. "


#SPOILERS

HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
(Spider-Man: Homecoming) 

País: EUA / Classificação: 12 anos

Estréia: 6 de Julho de 2017

Direção: Jon Watts

Roteiro: John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein


Elenco: Tom Holland, Marisa Tomei, Zendaya 

Coleman, Michael Keaton, Laura Harrier... 


  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã  


Quando o amigão da vizinhança resolveu aparecer novamente em uma outra franquia, muitos acharam ser um perigo para as telonas do cinema. No entanto, o termo "DE VOLTA AO LAR" deixa claro algo influente nessa nova etapa. Sim. Uma parceria entre a SONY, que atualmente possui os direitos do cabeça de teia e a MARVEL, que vem se consolidando ao longo dos anos, introduzindo os super-heróis em seu universo cinematográfico expandido. Esta parceria mostrou-se uma união saudável entre as duas potências, onde os fãs também podem sair ganhando, e muito.





Tendo nosso Homem-Aranha já sido introduzido com uma aparição em CAPITÃO AMÉRICA - GUERRA CIVIL (2016), esse novo longa consiste agora em mostrar não apenas o lado heroico, mas o lado humano, interior e pessoal de Peter Parker/Tom Holland, que tem de se dividir entre ser o amigão da vizinhança, desenvolver um amor com a garota mais popular da escola (Liz/Laura Harrier) e ainda ser um aluno aplicado. Uma questão de adaptação e constante aprendizado é o que se pode notar durante todo o filme. Afinal, está sendo monitorado de alguma forma pelo seu mentor Tony Stark/Robert Downey Jr (ninguém menos que o HOMEM DE FERRO). 



Ao acrescentar o escalador de paredes no seu time e fornecer um traje mais sofisticado, ele se tornou uma espécie de mentor do jovem aranha. Algumas opiniões se mostram negativas, outras positivas (na qual acabo me incluindo, achei que apareceu até menos do que se esperava) quanto ao tempo que o HOMEM DE FERRO aparece no filme. Razoavelmente na medida. O seu papel (como Herói... rs) é fundamental pra servir de exemplo para Peter seguir um ideal e se tornar o grande herói que é o Homem-Aranha que todos conhecem. Os momentos se mostram muito influentes, pois, sempre tem algum conselho do "Tio" Stark, seja para repreender, seja para elogiar.





O grande desafio em questão é se mostrar importante aos olhos de seu mentor, a ponto de conquistar seu lugar na equipe dos Vingadores. Nada melhor então do que fazer isso sendo o cara que pega os ladrões e bandidos do bairro. No entanto, a coisa muda quando o assunto são vilões que roubam para comprar ou obter armas de tecnologia "Chitauri" alienígena. O aracnídeo logo se vê disposto a enfrentá-los! 




O embate contra o vilão abutre é uma coisa nova para os amantes dos filmes do cabeça de teia. Um dos vilões mais clássicos e que eleva a um novo nível o combate, onde os outros filmes das antigas franquias nunca chegaram. O céu. 




Isso é outro ponto de destaque para o enorme trabalho bem feito com os efeitos especiais. Os combates aéreos, principalmente, como o ponto ápice do filme, deixa o espectador numa tensão tamanha que foi algo jamais sentido (eu fiquei realmente tenso no último combate, aconselho assistir em 3D e outras...).  O traje do Abutre/Michael Keaton é uma roupagem nova e tecnológica, baseada em apetrechos extraterrestres, bem diferente daquela roupa verde comum de pássaro com asas e colarinho felpudo.



Além de mostrar 8 anos atrás, logo após a batalha de Nova Iorque (Vingadores - 2012), existe um motivo específico para se explicar a origem do vilão. Não é simplesmente um cara com asas mecânicas que resolveu botar pra quebrar. Enquanto que por outro lado, temos um uniforme de Homem-Aranha muito bem equipado com tecnologia STARK e diversas novas utilidades incluindo até uma inteligência artificial que serve como navegadora para que Peter Parker possa usar e completar seu treinamento, desbloqueando assim novas funções conforme o seu desempenho.



O trabalho feito por Jon Watts trouxe uma tonalidade nova e diferente dos antigos filmes e reviveu o escalador de paredes que muitos fãs ansiavam ainda assistir nas telonas. O roteiro também se preocupou em ser cuidadoso e não inserir uma origem, ou recontá-la em flashbacks para o herói (que já tinha sido apresentado em GUERRA CIVIL), sendo que isso também é algo mais do que fresco na mente dos fãs. A preocupação em si na verdade foi... fazer um filme despreocupado, o que de fato deu certo e deixou o enredo bem redondo e fechado para mostrar um novo HOMEM-ARANHA.



Toda a trajetória pela qual o herói passa desde momentos de empolgação para ajudar as pessoas á períodos conturbados onde é preciso provar também para si mesmo a capacidade de todo o seu potencial, servem para retratar uma nova personalidade para este novo Homem-Aranha. Além do mais, o jovem ator Tom Holland conseguiu transmitir mesmo uma aparência jovial de um Peter Parker bem tímido, nerd e sempre prestativo, que com certeza irá agradar ao novo público e também ao antigo nas próximas participações que virão.



Assim como todo o elenco tem seu destaque, figuras importantes na história do aracnídeo também fizeram sua aparição como: Flash Thompson e "MJ".  O que deixa uma gama de possibilidades para as continuações dos filmes específicos do super herói mais carismático de todos os tempos. Ressaltando que, assim como outros fãs, fiquei muito contente com esse novo "Cabeça de Teia" e toda sua pegada de adolescente, ora imaturo, ora em desenvolvimento, aprendendo ainda a ser um herói. Seja muito bem vindo DE VOLTA AO LAR!

Classifico o filme
HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR
como 5 balõezinhos: Excelente!
💬💬💬💬💬

  Lembrando que essa crítica será feita pela perspectiva de um Fã